sexta-feira, 30 de abril de 2010
Estudo mapeia mais de cem profissões do futuro
Nanomédicos, cirurgiões que ampliam a memória, policiais do clima e guias turísticos espaciais estão entre as 107 profissões que estarão em alta no futuro, de acordo com o estudo “The shape of jobs to come” (“Os tipos de trabalhos que virão”), realizado pela consultoria de tendências britânica FastFuture.
Para o estudo, que faz uma análise prevendo o período de hoje a 2030, a empresa ouviu mais de 486 especialistas de 58 países, em cinco continentes.
Levando em conta fatores econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais e científicos, foi elaborada uma lista que se dividia em “profissões ainda inexistentes”, como policial do clima, e as que existem mas cuja demanda deve aumentar, como nanomédico.
Abaixo, dez profissões entre as consideradas mais importantes em um mundo que, segundo a pesquisa, terá que lidar diariamente com as mudanças climáticas, e onde a escassez de água e alimentos será um dos maiores problemas que a comunidade internacional terá que resolver.
O crescimento e o envelhecimento da população devem ser levados em conta. Segundo o estudo, as Nações Unidas prevêem que a população chegue a 9,1 bilhões até 2050. O envelhecimento da população vai pressionar governos, empresas e famílias. E os avanços da ciência e tecnologia vão ter um espaço maior na sociedade. As 20 profissões mais importantes, segundo o estudo, indicam uma tendência de combinar qualificações e habilidades de disciplinas diferentes.
* Policial do clima. As ações de um país podem ter impacto no clima de outro, e serão necessários profissionais que salvaguardem internacionalmente a quantidade de emissões de carvão lançada na atmosfera.
* Fabricantes de partes do corpo. A medicina regenerativa já está dando os primeiros passos. No futuro, serão necessários profissionais que combinem as qualificações médicas com conhecimentos de robótica e de engenharia.
* Nanomédicos. Avanços na nanotecnologia oferecem o potencial de uma gama de artefatos de nível sub-atômico e permitirão uma medicina muito mais personalizada, onde os remédios serão administrados no local exato onde a doença se desenvolveu.
* Farmagranjeiros. Esta profissão envolve conhecimentos farmacêuticos que permitam modificar geneticamente as plantas, de forma que possa ser produzida uma quantidade maior de alimentos, com um maior potencial proteico e terapêutico. Entre as possibilidades do futuro estão tomates que sirvam como “vacinas” ou leite “com propriedades terapêuticas”.
* Geriatras. Os médicos especializados no atendimento de pacientes da terceira idade no prolongamento de uma vida ativa têm futuro garantido. E eles deverão cuidar não só do estado físico do paciente, como também de sua saúde mental.
* Cirurgiões para o aumento da memória. É possível que, no futuro, seja possível a implantação de um chip que funcione como um disco rígido para a mente humana e seja possível armazenar nele os fatos que o ser humano não seja capaz de se lembrar. Serão necessários cirurgiões que saibam como realizar essa operação.
* Especialista em ética científica. À medida que a tecnologia e a ciência se integram mais no dia a dia por meio da nanotecnologia, do estudo das proteínas do organismo e da genética, surgirá mais polêmica sobre o possível uso maléfico de tecnologias e seu impacto social. Serão necessários profissionais com amplo conhecimento de ciência. No futuro, a pergunta a ser respondida não será apenas “É possível fazer isso?”, mas também “É correto que se faça?”
* Especialista em reversão de mudanças climáticas. Haverá cada vez mais uma demanda por profissionais capazes de reverter os efeitos devastadores do fenômeno: pessoas com capacidade para aplicar soluções multidisciplinares como a construção de guarda-sóis gigantes para desviar os raios do sol.
* Destruidor de dados pessoais. No futuro, especialistas vão se dedicar a destruir os dados pessoais e informações sensíveis de indivíduos. Elas devem ser apagadas de forma segura e definitiva para evitar serem alvo de ataques de hackers.
* Organizadores de vidas eletrônicas. A quantidade de informações disponíveis será tão grande que serão necessários profissionais especializados em organizar a vida eletrônica dos indivíduos. Entre as tarefas estarão ler e arquivar correspondência eletrônica, e garantir que um emaranhado de dados existentes esteja organizado de forma coerente.
As informações são da BBC Brasil
Pesquisa mostra que 21% das cidades do País não tem bibliotecas municipais
Mais de 90% das bibliotecas não oferecem serviços a pessoas com deficiência visual
Pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 30, pelo Ministério da Cultura revela que em 445 cidades brasileiras ainda não há bibliotecas municipais. O índice representa 8% dos 5.565 municípios em todo o país. O estado com o maior número de cidades sem esses espaços para leitura é o Maranhão (61).
O 1º Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais foi realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e encomendado pelo ministério.
De acordo com o levantamento, em 79% das cidades há bibliotecas municipais em funcionamento. Em 12%, elas estão em processo de implantação e em 1%, em fase de reabertura. O estudo foi feito entre setembro e novembro do ano passado. Em 2007 e 2008, 660 cidades não tinham bibliotecas municipais.
O perfil dos estabelecimentos indica uma média de 296 empréstimos por mês e uma frequência média de usuários de 1,9 vez por semana. A área física é de 177 metros quadrados, em média, e a maioria das bibliotecas (99%) não abre durante os finais de semana, só funciona de segunda à sexta, de manhã e de tarde.
Os dados mostram ainda que 91% dos locais não oferecem serviços a pessoas com deficiência visual. O índice das bibliotecas que não dispõem de serviços para portador de necessidades especiais chega a 94%. Além disso, 88% dos estabelecimentos não têm nenhum tipo de atividades de extensão, como oficinas e rodas de leitura em escolas.
Segundo a pesquisa, 64% das bibliotecas municipais do país têm computador, 39% têm televisão, 28% têm videocassete, 27% têm aparelho de DVD e 24% ainda usam máquina de datilografia. Entretanto, 25% delas não contam com nenhum desses equipamentos.
Apesar do número razoável de estabelecimentos com computadores, nem a metade (45%) tem acesso à internet. Desses, apenas 29% prestam esse tipo de serviço aos usuários.
Fonte: estadao.com
Quais habilidades em tecnologia os professores devem ter em sala de aula?
por Carolina Stanisci
Professores capacitados que usem a seu favor a tecnologia em sala de aula são requisito básico para qualquer escola moderna. Hoje, porém, não existe uma diretriz clara, no Ministério da Educação, sobre quais as habilidades específicas os educadores devem ter. Essa foi a opinião de alguns educadores presentes no primeiro dia da conferência internacional “O Impacto das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) Educação”, evento cujo objetivo é debater o uso da tecnologia em sala de aula.
“Se essas competências existem dentro do MEC, elas não foram publicadas”, diz a consultora da Unesco Maria Inês Bastos. Parte do problema ocorre porque quem dá as aulas de capacitação para professores é a Secretaria de Ensino a Distância, em parceria com universidades. São os acadêmicos das instituições de ensino superior que definem o que cada professor precisa saber – nem sempre as competências são coincidentes e não existe uma regra geral.
“Em muitos dos cursos, o que se quer é que o professor aprenda a manejar ferramentas, como ligar o computador. Isso não é suficiente para usar na educação, para transformar a educação”, afirma Maria Inês, que apresentou no evento um estudo sobre a formação de docentes para uso das TICs na América Latina e Caribe.
No futuro, isso pode acarretar dificuldades na avaliação do uso da tecnologia em sala de aula. Sem saber o que é cobrado dos professores, não é possível checar se a aprendizagem vem sendo beneficiada pelo uso das ferramentas. “A metodologia para avaliar será complexa. Seria mais fácil se as habilidades do professor fossem definidas pelo MEC.”
Para a professora da UFRGS Rosa Vicari, as competências, com a entrada da tecnologia, estão em fase de transição – tanto as exigidas dos professores como de outros profissionais. “Os currículos de Medicina estão bastante mudados. Hoje, médico tem que entender de robótica, para fazer cirurgias, e antes nada disso era necessário”, afirmou. “O que antes era interessante para ajudar o aluno a ir para a universidade ou para conseguir um trabalho, hoje não é mais.”
A discrepância entre a formação dos professores – alguns desconhecem noções básicas de computação e outros já estão mais familiarizados - também colabora para complicar uma avaliação homogênea. O programa Enlaces, do governo do Chile, foi apontado por educadores e professores como um exemplo a ser seguido sobre como pode funcionar definir uma lista de habilidades a ser cobrada dos professores.
CAPACITAÇÃO
Segundo o secretário da Educação a Distância, Carlos Bielschowsky, 340 mil professores já foram capacitados para usar ferramentas tecnológicas em sala de aula – 40 mil em cursos de 360 horas de duração e a maioria (300 mil) em cursos de informática básica e de TICs na educação, entre outros.
Fonte: estadao.com
Professores capacitados que usem a seu favor a tecnologia em sala de aula são requisito básico para qualquer escola moderna. Hoje, porém, não existe uma diretriz clara, no Ministério da Educação, sobre quais as habilidades específicas os educadores devem ter. Essa foi a opinião de alguns educadores presentes no primeiro dia da conferência internacional “O Impacto das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) Educação”, evento cujo objetivo é debater o uso da tecnologia em sala de aula.
“Se essas competências existem dentro do MEC, elas não foram publicadas”, diz a consultora da Unesco Maria Inês Bastos. Parte do problema ocorre porque quem dá as aulas de capacitação para professores é a Secretaria de Ensino a Distância, em parceria com universidades. São os acadêmicos das instituições de ensino superior que definem o que cada professor precisa saber – nem sempre as competências são coincidentes e não existe uma regra geral.
“Em muitos dos cursos, o que se quer é que o professor aprenda a manejar ferramentas, como ligar o computador. Isso não é suficiente para usar na educação, para transformar a educação”, afirma Maria Inês, que apresentou no evento um estudo sobre a formação de docentes para uso das TICs na América Latina e Caribe.
No futuro, isso pode acarretar dificuldades na avaliação do uso da tecnologia em sala de aula. Sem saber o que é cobrado dos professores, não é possível checar se a aprendizagem vem sendo beneficiada pelo uso das ferramentas. “A metodologia para avaliar será complexa. Seria mais fácil se as habilidades do professor fossem definidas pelo MEC.”
Para a professora da UFRGS Rosa Vicari, as competências, com a entrada da tecnologia, estão em fase de transição – tanto as exigidas dos professores como de outros profissionais. “Os currículos de Medicina estão bastante mudados. Hoje, médico tem que entender de robótica, para fazer cirurgias, e antes nada disso era necessário”, afirmou. “O que antes era interessante para ajudar o aluno a ir para a universidade ou para conseguir um trabalho, hoje não é mais.”
A discrepância entre a formação dos professores – alguns desconhecem noções básicas de computação e outros já estão mais familiarizados - também colabora para complicar uma avaliação homogênea. O programa Enlaces, do governo do Chile, foi apontado por educadores e professores como um exemplo a ser seguido sobre como pode funcionar definir uma lista de habilidades a ser cobrada dos professores.
CAPACITAÇÃO
Segundo o secretário da Educação a Distância, Carlos Bielschowsky, 340 mil professores já foram capacitados para usar ferramentas tecnológicas em sala de aula – 40 mil em cursos de 360 horas de duração e a maioria (300 mil) em cursos de informática básica e de TICs na educação, entre outros.
Fonte: estadao.com
O aluno que ensina
por Carolina Stanisci
“Estamos diante de um caso em que o aluno ensina.” Com essa curiosa introdução, Guilherme Canela, coordenador da Unesco no Brasil, começou o workshop preparatório para a conferência “O impacto das TICs na Educação”, que vai acontecer em Brasília entre amanhã e quarta. O evento será focado na formação dos professores para lidar com as tecnologias de informação e comunicação na sala de aula e tentará responder a questões como: de que tipo de capacitação os professores precisam para usar, com sucesso, a tecnologia?
Alunos, no caso, são os ”nativos” que nasceram com a tecnologia da internet e têm domínio sobre o acesso a conteúdos na rede. Saber como acessar a informação em sites de busca, porém, não é suficiente em termos educacionais. É necessário que o estudante também crie conteúdos e participe, ao lado do professor, do processo de aprendizado.
Entre as iniciativas bacanas citadas por três especialistas na área da educação sobre o tema, estão a plataforma do governo de recursos educacionais abertos do Portal do Professor, do MEC, blogs de professores e até o Second Life – usado em aulas de artes.
Abaixo, leia a opinião das três especialistas no tema sobre os TICs em sala de aula:
ROSA VICARI (Professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul):
“A maior parte dos professores não nasceu com o mouse na mão”
“As políticas de capacitação têm de levar em conta o tamanho do país e o custo de compra de tecnologia – em alguns países modem é barato, em outros não”
“O cenário ideal é que professores e alunos sejam atores protagonistas, que usem a criatividade para a tecnologia”
“É importante que o aluno não use a tecnologia apenas para acessar o Google, mas que crie seus próprios conteúdos”
MARIA ELIZABETH BIANCONCINI DE ALMEIDA (professora da PUC-SP):
“Um marco na área foi o Educom – o 1º programa de informática na educação do País. A iniciativa na época foi do MEC, era a época de disseminação do Windows, de fazer softwares educacionais. Isso foi mais ou menos de 1984 a 1989″
“A criação da Secretaria de Educação a Distância foi um bom fomento à incorporação dos TIC à educação”
“Na época (década de 90), houve grande inclusão digital. Mas a educação tem uma especificidade que vai além disso”
“Crianças na periferia aprendem inglês jogando na internet. Meninas usam mais as redes sociais, mas também aprendem inglês. E as escolas, o que tem feito em relação a esse aprendizado?”
“Não dá mais para ter aula de informática separada, o aluno tem que usar a internet quando necessário”
“O uso das TICs precisa estar no currículo. Isso eu vejo como um desafio”
LEILA IANNONE (consultora da Unesco):
“O desafio é formar professores e ter programas para formar professores”
“O que os alunos estão aprendendo? Vai além do aprendizado da tecnologia – essa pergunta está presente mundo afora”
“Não estamos falando de informatização do ensino. Nisso, a educação a distância ajudou – a tirar o preconceito em relação ao virtual”
Fonte: estadao.com
“Estamos diante de um caso em que o aluno ensina.” Com essa curiosa introdução, Guilherme Canela, coordenador da Unesco no Brasil, começou o workshop preparatório para a conferência “O impacto das TICs na Educação”, que vai acontecer em Brasília entre amanhã e quarta. O evento será focado na formação dos professores para lidar com as tecnologias de informação e comunicação na sala de aula e tentará responder a questões como: de que tipo de capacitação os professores precisam para usar, com sucesso, a tecnologia?
Alunos, no caso, são os ”nativos” que nasceram com a tecnologia da internet e têm domínio sobre o acesso a conteúdos na rede. Saber como acessar a informação em sites de busca, porém, não é suficiente em termos educacionais. É necessário que o estudante também crie conteúdos e participe, ao lado do professor, do processo de aprendizado.
Entre as iniciativas bacanas citadas por três especialistas na área da educação sobre o tema, estão a plataforma do governo de recursos educacionais abertos do Portal do Professor, do MEC, blogs de professores e até o Second Life – usado em aulas de artes.
Abaixo, leia a opinião das três especialistas no tema sobre os TICs em sala de aula:
ROSA VICARI (Professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul):
“A maior parte dos professores não nasceu com o mouse na mão”
“As políticas de capacitação têm de levar em conta o tamanho do país e o custo de compra de tecnologia – em alguns países modem é barato, em outros não”
“O cenário ideal é que professores e alunos sejam atores protagonistas, que usem a criatividade para a tecnologia”
“É importante que o aluno não use a tecnologia apenas para acessar o Google, mas que crie seus próprios conteúdos”
MARIA ELIZABETH BIANCONCINI DE ALMEIDA (professora da PUC-SP):
“Um marco na área foi o Educom – o 1º programa de informática na educação do País. A iniciativa na época foi do MEC, era a época de disseminação do Windows, de fazer softwares educacionais. Isso foi mais ou menos de 1984 a 1989″
“A criação da Secretaria de Educação a Distância foi um bom fomento à incorporação dos TIC à educação”
“Na época (década de 90), houve grande inclusão digital. Mas a educação tem uma especificidade que vai além disso”
“Crianças na periferia aprendem inglês jogando na internet. Meninas usam mais as redes sociais, mas também aprendem inglês. E as escolas, o que tem feito em relação a esse aprendizado?”
“Não dá mais para ter aula de informática separada, o aluno tem que usar a internet quando necessário”
“O uso das TICs precisa estar no currículo. Isso eu vejo como um desafio”
LEILA IANNONE (consultora da Unesco):
“O desafio é formar professores e ter programas para formar professores”
“O que os alunos estão aprendendo? Vai além do aprendizado da tecnologia – essa pergunta está presente mundo afora”
“Não estamos falando de informatização do ensino. Nisso, a educação a distância ajudou – a tirar o preconceito em relação ao virtual”
Fonte: estadao.com
BMF&Bovespa lança programa de educação financeira para crianças
O público-alvo são as crianças de 7 a 10 anos
Paulo Saldaña, do Estadão.edu, e Roberta Scrivano, de O Estado de S. Paulo
Formado em Economia em Harvard é um dos aliados da BM&FBovespa em seu mais novo projeto de educação finananceira, o Turma da bolsa. Entre os alunos, nada de engravatados. O público-alvo são crianças de 7 a 10 anos.
Jogos, vídeos, fábulas e quadrinhos compõe o portal turmadabolsa.com.br, lançado nesta quinta-feira na sede da bolsa, no centro de São Paulo. No caça-palavras, por exemplo, termos comuns ao mundo das finanças, como débitos, cédula e cash, estão nos desafios para as crianças. As crianças ainda têm que administrar sua quantia de moedas virtuais, chamadas pererês.
A estudante Luana Salgado, de 11 anos, aprovou. "Quanto mais a gente brinca, mais aprende", disse ela, que é aluna do espaço educativo culutral da BM&FBovespa em Paraisópolis, zona sul da cidade. A colega Geisielly Oliveira, de 12 anos, confessou que não gosta muito de matemática, mas já sabe da importância. "Tem que aprender matemática para mexer com dinheiro." Ao lado Porco, a turma conta com outros cinco personagens. Um deles, o Magro, tem 28 anos e é formado em Assistência ao Porco pela fictícia Escola Ténica de Magrópolis. Porco e Magro formam a dupla protagonista dos principais vídeos do projeto.
Popularização
O objetivo é estimular, o mais cedo possível, o aprendizado de conceitos básicos de educação financeira. "Educação representa sustentabilidade, nada melhor que começar com as crianças", disse o diretor presidente da bolsa, Edemir Pinto. Com uma série de programas de popularização como esse, a BM&F Bovespa espera, em 5 anos, dobrar o tamanho de pessoas que investem em ações. "Para o público, a bolsa ainda é uma caixa-preta".
O conteúdo do site e os vídeos foram produzidos com a consultoria de duas especialistas em público infantil, Bia Rosenberg e Cláudia Dalla Verde, colaboradoras de programas de sucesso como Mundo da Lua e Castelo Rá-Tim-Bum. No portal ainda há sessões com artigos e dicas da especialista em educação financeira, Cássia D´Aquino. Para os educadores, planos de aulas completos.
A partir de maio, a Turma da Bolsa vai também para a TV. O primeiro episódio da dupla O Porco e o Magro vai ao ar no dia 3, no canal Futura. A programação será exibidada diariamente.
A iniciativa é uma parceria da BM&FBovespa com a Fundação Roberto Marinho. No segundo semestre, será lançado um game show para o público jovem sobre educação financeira.
Fonte: estadao.com
Prêmio Jovem Cientista recebe inscrições por Redação
Aproximar a pesquisa e a ciência das salas de aula é um dos objetivos do Prêmio Jovem cientista, que já está com inscrições abertas até 30 de junho. O tema deste ano é Energia e Meio Ambiente – soluções para o futuro. A premiação total é de R$ 145 mil, além de equipamentos de informática e bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – que organiza o Jovem cientista.
Os estudantes têm o desafio de pensarem em alternativas que diminuam os impactos ambientais causados pelo uso de diferentes fontes de energia. Entre as propostas de estudo, estão fontes renováveis, não renováveis e geração de energia, desenvolvimento humano e uso de energia, efeito estufa, aquecimento global, Protocolo de Kyoto, poluentes e camada de ozônio e exploração sustentável dos recursos energéticos, entre outros.
Inscrições e outras informações podem ser obtidas no site www.jovemcientista.cnpq.br.
A premiação ocorre em cinco categorias: Orientador, Mérito Institucional, Graduado, Estudante do Ensino Superior e Estudante do Ensino Médio, e há, ainda, uma Menção Honrosa ao Pesquisador Doutor, que recebe R$ 15 mil.
No portal do prêmio, também é possível baixar o Kit Pedagógico para professores interessados em trabalhar o tema em sala de aula. O material possui roteiros interdisciplinares, sugestões de exercícios e propostas de abordagens do tema energia e meio ambiente.
Criado em 1981, o prêmio é considerado o principal da área científica na América Latina. A Gerdau e Fundação Roberto Marinho apoiam o projeto.
A premiação
Categoria Graduado
1º lugar – R$ 20.000,00
2º lugar – R$ 15.000,00
3º lugar – R$ 10.000,00
Categoria Estudante de Ensino Superior
1º lugar – R$ 10.000,00
2º lugar – R$ 8.500,00
3º lugar – R$ 7.000,00
Categoria Estudante de Ensino Médio e Categoria Orientador
Equipamentos de informática
Menção Honrosa ao Pesquisador Doutor
R$ 15.000,00
Fonte: estadao.com
Cursos e Oficinas
“Tatu-bola Escola” no CCSP
De 4 a 25 de maio acontece no centro Cultural São Paulo (CCSP) a oficina “Tatu-bola Escola”, com entrada Catraca Livre.
A oficineira Kelly Sabino ensina sobre diversas linguagens artísticas, dirigidas aos estudantes.
Xilogravura é tema de oficina na Biblioteca Pública Belmonte
A Biblioteca Pública Belmonte promove oficina de xilogravura de 5 a 26 de maio. A oficina é Catraca Livre.
Coordenado por Valter Eduardo, a oficina trabalha a expressão plástica em xilogravura, manifestação artística estreitamente ligada à literatura de cordel.
A atividade conta com aulas teóricas e práticas.
“O Lúdico, a arte meio ambiente” na Biblioteca Pública Raul Bopp
A Biblioteca Pública Raul Bopp promove a oficina “O Lúdico, a arte meio ambiente” de 4 a 25 de maio, com entrada Catraca Livre.
A oficina visa direcionar a percepção do olhar do público ao meio ambiente, além de trabalhar, de forma lúdica, a questão da arte e da reutilização de materiais presentes no cotidiano.
Em maio, MIS recebe Steve McCurry e promove oficinas sobre fotografia, cinema e games
O fotógrafo Steve McCurry ministra palestra gratuita no dia 20 de maio. Workshops sobre história da fotografia e games, além de uma palestra sobre preservação de acervos audiovisuais, completam a programação de oficinas e cursos do Museu.
Novas turmas das oficinas de DJ para mulheres em São Paulo
Novas inscrições do curso de DJ para mulheres começarão no dia 03 de maio e, dessa vez, com apoio da Prefeitura de São Paulo, através do programa VAI. A primeira etapa do projeto Hip Hop de Salto, iniciativa de cinco djs paulistanas do grupo “Applebum”, foi um sucesso e contou com quase 300 inscrições.
Segundo [...]
Até 10 de maio, Acessa Escola aceita estagiários
Vagas são para alunos do 1º ou 2º anos do ensino médio de escolas estaduais de São Paulo. Avaliação prevista para dia 13 de junho.
“Capoeira para todos” no CCSP
Dia 4 de maio encerra o período da oficina “Capoeira para todos” no Centro Cultural São Paulo.
Coordenada pelo Mestre Brasília, pioneiro no ensino de capoeira no Brasil, a oficina apresenta vivência e diversidade presentes em rodas de capoeira.
A oficina acontece toda terça-feira e tem duração de três meses. Não há necessidade de inscrição.
O cinema brasileiro é tema de curso no CCSP
Dia 4 de maio começa o período de inscrições para o curso “O cinema brasileiro em questão: abordagens, aproximações e dispersões”, com coordenação de Laura Hércules no Centro Cultural São Paulo (CCSP).
Com início dia 19 de maio acontece até o dia 14 de julho, das 19h às 22h. O curso aborda as principais etapas históricas [...]
“Arte, filosofia e juventude” no CCSP
No dia 4 de maio começam as inscrições para o curso “Arte, filosofia e juventude”, no Centro Cultural São Paulo.
Dirigido principalmente a pré-vestibulandos, este curso prático-teórico enfoca manifestações culturais abordadas segundo os conceitos básicos da arte e da filosofia de diversos períodos históricos. Coord.: Maurício Adinolfi.
As inscrições vão até dia 7 de maio e devem [...]
Fonte: Folha Online
De 4 a 25 de maio acontece no centro Cultural São Paulo (CCSP) a oficina “Tatu-bola Escola”, com entrada Catraca Livre.
A oficineira Kelly Sabino ensina sobre diversas linguagens artísticas, dirigidas aos estudantes.
Xilogravura é tema de oficina na Biblioteca Pública Belmonte
A Biblioteca Pública Belmonte promove oficina de xilogravura de 5 a 26 de maio. A oficina é Catraca Livre.
Coordenado por Valter Eduardo, a oficina trabalha a expressão plástica em xilogravura, manifestação artística estreitamente ligada à literatura de cordel.
A atividade conta com aulas teóricas e práticas.
“O Lúdico, a arte meio ambiente” na Biblioteca Pública Raul Bopp
A Biblioteca Pública Raul Bopp promove a oficina “O Lúdico, a arte meio ambiente” de 4 a 25 de maio, com entrada Catraca Livre.
A oficina visa direcionar a percepção do olhar do público ao meio ambiente, além de trabalhar, de forma lúdica, a questão da arte e da reutilização de materiais presentes no cotidiano.
Em maio, MIS recebe Steve McCurry e promove oficinas sobre fotografia, cinema e games
O fotógrafo Steve McCurry ministra palestra gratuita no dia 20 de maio. Workshops sobre história da fotografia e games, além de uma palestra sobre preservação de acervos audiovisuais, completam a programação de oficinas e cursos do Museu.
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Novas inscrições do curso de DJ para mulheres começarão no dia 03 de maio e, dessa vez, com apoio da Prefeitura de São Paulo, através do programa VAI. A primeira etapa do projeto Hip Hop de Salto, iniciativa de cinco djs paulistanas do grupo “Applebum”, foi um sucesso e contou com quase 300 inscrições.
Segundo [...]
Até 10 de maio, Acessa Escola aceita estagiários
Vagas são para alunos do 1º ou 2º anos do ensino médio de escolas estaduais de São Paulo. Avaliação prevista para dia 13 de junho.
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Dia 4 de maio encerra o período da oficina “Capoeira para todos” no Centro Cultural São Paulo.
Coordenada pelo Mestre Brasília, pioneiro no ensino de capoeira no Brasil, a oficina apresenta vivência e diversidade presentes em rodas de capoeira.
A oficina acontece toda terça-feira e tem duração de três meses. Não há necessidade de inscrição.
O cinema brasileiro é tema de curso no CCSP
Dia 4 de maio começa o período de inscrições para o curso “O cinema brasileiro em questão: abordagens, aproximações e dispersões”, com coordenação de Laura Hércules no Centro Cultural São Paulo (CCSP).
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No dia 4 de maio começam as inscrições para o curso “Arte, filosofia e juventude”, no Centro Cultural São Paulo.
Dirigido principalmente a pré-vestibulandos, este curso prático-teórico enfoca manifestações culturais abordadas segundo os conceitos básicos da arte e da filosofia de diversos períodos históricos. Coord.: Maurício Adinolfi.
As inscrições vão até dia 7 de maio e devem [...]
Fonte: Folha Online
MEC poderá rebaixar universidades federais
Reportagem Local
As universidades federais, pela primeira vez, terão que cumprir metas de qualidade para manterem o título ou poderão ser rebaixadas a centros universitários. A informação é de Antônio Gois em reportagem publicada na edição desta segunda-feira da Folha
De acordo com o texto, as mudanças constam de resolução que será votada em maio pelo Conselho Nacional de Educação. Há consenso sobre a inclusão das federais no sistema de credenciamento e a exigência, para as atuais universidades, de manterem ao menos três programas de mestrado e um de doutorado.
No setor privado, muitas universidades ostentam esse título sem cumprir exigências em vigor, como ter 1/3 dos docentes atuando em dedicação exclusiva --45% desrespeitam essa exigência, segundo o Censo da Educação Superior 2008 (último disponível). O MEC diz que começou a cobrar essas instituições e que pode puni-las.
Estudo feito pelo conselheiro Edson Nunes com base em dados da Capes (órgão do MEC) mostra que 59% das particulares e 15% das federais não se enquadrariam hoje na regra de ter ao menos um doutorado e três mestrados.
Folha Online
Mulheres que sofrem de "drunkorexia" trocam comida por álcool
JULIANA CALDERARI
colaboração para a Folha de S.Paulo
Aos 11 anos, Sueli (nome fictício) era uma criança bastante ativa. Fazia natação, ginástica rítmica e até se envolvia em competições. Seu peso era o esperado para uma garota de sua idade, mas, mesmo assim, Sueli não queria comer.
"De manhã, minha mãe mandava o lanchinho para a escola, mas eu não comia. No início, ele embolorava dentro da lancheira. Depois, comecei a jogar fora. À noite eu jantava, mas vomitava tudo", conta.
Sueli faz parte do grupo crescente de mulheres que, em algum momento da vida, desenvolverá algum tipo de transtorno alimentar --no caso dela, os 4% que sofrem de anorexia nervosa. O dado é do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (Ambulim/IPq).
Seu drama alimentar se iniciou com uma anorexia com vômitos provocados. Mas não parou por aí. Com o repúdio aos alimentos, veio o uso de álcool e de remédios para emagrecer. "Com 13 anos, comecei a fazer regime. Estava pesando 67 kg para os meus 1,68 m quando comecei a tomar remédio para perder peso."
O álcool e as drogas psicoativas costumam ser usados para aliviar a dor e a ansiedade causadas pela fome, mas o contrário também acontece. Alcoólatras -ou alcoólicos, termo preferido por entidades ligadas ao tema- e dependentes químicos podem desenvolver transtornos alimentares.
Segundo uma pesquisa feita com 80 pacientes do Programa da Mulher Dependente Química (Promud/IPq), 56% das mulheres dependentes de álcool ou de drogas que estavam em tratamento tinham algum tipo de transtorno alimentar.
Dessa porcentagem, 41% tinham transtorno do comer compulsivo, 30% tinham bulimia e 8% eram anoréxicas. Os dados serão apresentados amanhã no 8º Congresso Brasileiro de Transtornos Alimentares e Obesidade pela psicóloga Silvia Brasiliano, coordenadora do Promud. "As mulheres com transtornos alimentares têm oito vezes mais chance de ter um transtorno relacionado ao álcool e a outras drogas", diz.
A droga mais procurada por quem sofre dos transtornos é o álcool, mas são comuns os casos de uso de anfetaminas, cocaína e crack, que também ajudam a aplacar a fome.
As anoréxicas passam a recusar a comida, mas a aceitar o uso dessas substâncias. As compulsivas geralmente tentam substituir a comida por alguma delas, enquanto as bulímicas juntam, à compulsão, formas de compensar a ingestão de calorias, como vomitar ou usar laxantes e diuréticos.
Foi o que fez Sueli para chegar aos 45 kg. "Durante um bom tempo, fiquei à base só de remédio. Passei 21 dias sem comer, só chupava limão. Comecei a ter quedas de pressão. Aí eu comia e vomitava tudo."
No ano que se seguiu, ela teve grandes alterações de peso e entrou no que se chama de "efeito sanfona". Teve que tomar injeção de corticoides para asma e engordou um pouco. "No fim do mesmo ano, estava com 68 kg. Engordei e fiz dieta de novo. Fui para 78 kg. No início do ano seguinte, eu já estava com 53 kg", lembra.
Para a psicanalista Dirce de Sá Freire, coordenadora do curso de especialização "Transtornos alimentares- obesidade, anorexia e bulimia", da PUC-RJ, a chave dos transtornos alimentares e da dependência de drogas é a mesma: a compulsão.
As duas psicólogas concordam que a sociedade moderna tem sua parcela de culpa nos transtornos. "Nossa sociedade é centrada no indivíduo e há enfraquecimento de vínculo social", afirma Brasiliano.
"Isso abre portas para o que chamamos de patologias do desamparo, como a compra e o jogo compulsivos", completa a coordenadora do Promud.
Dirce de Sá, da PUC-RJ, acredita que esse tipo de comportamento esteja ligado à dificuldade de estabelecer e obedecer a limites. "As marcas do nosso tempo são a falta de limites e o excesso. Estamos sempre à beira da transgressão", diz.
A isso soma-se a busca da imagem ideal, inalcançável para a maioria das pessoas.
"A mídia vê a magreza como padrão ouro de beleza. Há um estímulo a viver perigosamente", afirma o psiquiatra Hamer Nastasy Palhares, do Núcleo Einstein de Álcool e Drogas, do hospital Albert Einstein.
"Drunkorexia"
Musas da música pop como Amy Winehouse e Britney Spears, que frequentemente combinam o uso de álcool e drogas com pouca ou nenhuma comida, costumam influenciar as jovens.
Elas foram a inspiração para o transtorno que vai virar assunto da próxima novela das oito, a "drunkorexia" (em inglês) ou "ebriorexia" (em espanhol). Os nomes não são científicos, mas, segundo Palhares, podem ajudar a esclarecer o problema. "Não é um termo oficial, mas tem um apelo didático. Ajuda as pessoas a identificar que têm um problema", diz.
Embora seja novidade para alguns, os termos já são comuns em blogs de adolescentes. Depois das páginas que encorajavam a anorexia e a bulimia, o assunto da vez é a "drunkorexia".
Ágata (também nome fictício), 19, é um exemplo. Ela e uma amiga criaram uma comunidade no site de relacionamento Orkut para contar suas experiências.
Para não ingerir muitas calorias, Ágata costuma pular refeições e fazer jejum nos dias de festa ou de happy hour. "Evito comer, até para não pesar o estômago, para poder beber à vontade e sentir que minha roupa continua agradável", conta a estudante.
Casos como o de Ágata podem não parecer alarmantes, mas é tênue a linha que os separa da doença. "O divisor de águas é quando a pessoa passa a consumir o álcool a ponto de se envolver em problemas como atrasar no trabalho, provocar uma pequena batida de carro ou restringir a alimentação exageradamente", explica Brasiliano, do Promud.
Antes de frequentar bares ou festas, Ágata teve um "princípio de anorexia". Na época, ela tinha um fotolog onde exibia suas fotos e comunicava os avanços de sua dieta. Com o tempo, porém, a jovem desistiu da ideia e voltou a ganhar peso. "Recuperei todos os sofridos quilos que emagreci", conta.
"De 20% a 30% dos casos de aneroxia envolvem o uso de substâncias psicoativas. É comum haver dieta bastante restritiva e uso de álcool", afirma o psiquiatra Palhares.
Ele lembra que a prática, no entanto, é um péssimo negócio. "Um grama de álcool tem sete calorias, o que é quase o dobro do valor calórico de um um grama de açúcar."
Embora os transtornos alimentares atinjam principalmente as mulheres, eles não são mais problemas exclusivos delas. "Entre 10% e 15% dos anoréxicos são homens. Não é mais uma doença de gênero como se acreditava", diz a psicóloga Dirce de Sá.
Consequências
Ao se deparar com uma página similar à de Ágata na internet, Sueli não se conteve e enviou uma resposta à garota. "Resumi meu histórico para ela e espero que sirva para alguma coisa", diz.
Depois de conviver 25 anos com os transtornos alimentares e a dependência química, entrar em coma alcoólico e tentar o suicídio, ela vê no corpo os efeitos dessa combinação. Sofre de refluxo, hipertensão e problemas intestinais.
Atualmente, Sueli tenta manter sua compulsão sob controle, mas sem ilusões. "Não é fácil, é um problema para a vida inteira", reflete.
colaboração para a Folha de S.Paulo
Aos 11 anos, Sueli (nome fictício) era uma criança bastante ativa. Fazia natação, ginástica rítmica e até se envolvia em competições. Seu peso era o esperado para uma garota de sua idade, mas, mesmo assim, Sueli não queria comer.
"De manhã, minha mãe mandava o lanchinho para a escola, mas eu não comia. No início, ele embolorava dentro da lancheira. Depois, comecei a jogar fora. À noite eu jantava, mas vomitava tudo", conta.
Sueli faz parte do grupo crescente de mulheres que, em algum momento da vida, desenvolverá algum tipo de transtorno alimentar --no caso dela, os 4% que sofrem de anorexia nervosa. O dado é do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (Ambulim/IPq).
Seu drama alimentar se iniciou com uma anorexia com vômitos provocados. Mas não parou por aí. Com o repúdio aos alimentos, veio o uso de álcool e de remédios para emagrecer. "Com 13 anos, comecei a fazer regime. Estava pesando 67 kg para os meus 1,68 m quando comecei a tomar remédio para perder peso."
O álcool e as drogas psicoativas costumam ser usados para aliviar a dor e a ansiedade causadas pela fome, mas o contrário também acontece. Alcoólatras -ou alcoólicos, termo preferido por entidades ligadas ao tema- e dependentes químicos podem desenvolver transtornos alimentares.
Segundo uma pesquisa feita com 80 pacientes do Programa da Mulher Dependente Química (Promud/IPq), 56% das mulheres dependentes de álcool ou de drogas que estavam em tratamento tinham algum tipo de transtorno alimentar.
Dessa porcentagem, 41% tinham transtorno do comer compulsivo, 30% tinham bulimia e 8% eram anoréxicas. Os dados serão apresentados amanhã no 8º Congresso Brasileiro de Transtornos Alimentares e Obesidade pela psicóloga Silvia Brasiliano, coordenadora do Promud. "As mulheres com transtornos alimentares têm oito vezes mais chance de ter um transtorno relacionado ao álcool e a outras drogas", diz.
A droga mais procurada por quem sofre dos transtornos é o álcool, mas são comuns os casos de uso de anfetaminas, cocaína e crack, que também ajudam a aplacar a fome.
As anoréxicas passam a recusar a comida, mas a aceitar o uso dessas substâncias. As compulsivas geralmente tentam substituir a comida por alguma delas, enquanto as bulímicas juntam, à compulsão, formas de compensar a ingestão de calorias, como vomitar ou usar laxantes e diuréticos.
Foi o que fez Sueli para chegar aos 45 kg. "Durante um bom tempo, fiquei à base só de remédio. Passei 21 dias sem comer, só chupava limão. Comecei a ter quedas de pressão. Aí eu comia e vomitava tudo."
No ano que se seguiu, ela teve grandes alterações de peso e entrou no que se chama de "efeito sanfona". Teve que tomar injeção de corticoides para asma e engordou um pouco. "No fim do mesmo ano, estava com 68 kg. Engordei e fiz dieta de novo. Fui para 78 kg. No início do ano seguinte, eu já estava com 53 kg", lembra.
Para a psicanalista Dirce de Sá Freire, coordenadora do curso de especialização "Transtornos alimentares- obesidade, anorexia e bulimia", da PUC-RJ, a chave dos transtornos alimentares e da dependência de drogas é a mesma: a compulsão.
As duas psicólogas concordam que a sociedade moderna tem sua parcela de culpa nos transtornos. "Nossa sociedade é centrada no indivíduo e há enfraquecimento de vínculo social", afirma Brasiliano.
"Isso abre portas para o que chamamos de patologias do desamparo, como a compra e o jogo compulsivos", completa a coordenadora do Promud.
Dirce de Sá, da PUC-RJ, acredita que esse tipo de comportamento esteja ligado à dificuldade de estabelecer e obedecer a limites. "As marcas do nosso tempo são a falta de limites e o excesso. Estamos sempre à beira da transgressão", diz.
A isso soma-se a busca da imagem ideal, inalcançável para a maioria das pessoas.
"A mídia vê a magreza como padrão ouro de beleza. Há um estímulo a viver perigosamente", afirma o psiquiatra Hamer Nastasy Palhares, do Núcleo Einstein de Álcool e Drogas, do hospital Albert Einstein.
"Drunkorexia"
Musas da música pop como Amy Winehouse e Britney Spears, que frequentemente combinam o uso de álcool e drogas com pouca ou nenhuma comida, costumam influenciar as jovens.
Elas foram a inspiração para o transtorno que vai virar assunto da próxima novela das oito, a "drunkorexia" (em inglês) ou "ebriorexia" (em espanhol). Os nomes não são científicos, mas, segundo Palhares, podem ajudar a esclarecer o problema. "Não é um termo oficial, mas tem um apelo didático. Ajuda as pessoas a identificar que têm um problema", diz.
Embora seja novidade para alguns, os termos já são comuns em blogs de adolescentes. Depois das páginas que encorajavam a anorexia e a bulimia, o assunto da vez é a "drunkorexia".
Ágata (também nome fictício), 19, é um exemplo. Ela e uma amiga criaram uma comunidade no site de relacionamento Orkut para contar suas experiências.
Para não ingerir muitas calorias, Ágata costuma pular refeições e fazer jejum nos dias de festa ou de happy hour. "Evito comer, até para não pesar o estômago, para poder beber à vontade e sentir que minha roupa continua agradável", conta a estudante.
Casos como o de Ágata podem não parecer alarmantes, mas é tênue a linha que os separa da doença. "O divisor de águas é quando a pessoa passa a consumir o álcool a ponto de se envolver em problemas como atrasar no trabalho, provocar uma pequena batida de carro ou restringir a alimentação exageradamente", explica Brasiliano, do Promud.
Antes de frequentar bares ou festas, Ágata teve um "princípio de anorexia". Na época, ela tinha um fotolog onde exibia suas fotos e comunicava os avanços de sua dieta. Com o tempo, porém, a jovem desistiu da ideia e voltou a ganhar peso. "Recuperei todos os sofridos quilos que emagreci", conta.
"De 20% a 30% dos casos de aneroxia envolvem o uso de substâncias psicoativas. É comum haver dieta bastante restritiva e uso de álcool", afirma o psiquiatra Palhares.
Ele lembra que a prática, no entanto, é um péssimo negócio. "Um grama de álcool tem sete calorias, o que é quase o dobro do valor calórico de um um grama de açúcar."
Embora os transtornos alimentares atinjam principalmente as mulheres, eles não são mais problemas exclusivos delas. "Entre 10% e 15% dos anoréxicos são homens. Não é mais uma doença de gênero como se acreditava", diz a psicóloga Dirce de Sá.
Consequências
Ao se deparar com uma página similar à de Ágata na internet, Sueli não se conteve e enviou uma resposta à garota. "Resumi meu histórico para ela e espero que sirva para alguma coisa", diz.
Depois de conviver 25 anos com os transtornos alimentares e a dependência química, entrar em coma alcoólico e tentar o suicídio, ela vê no corpo os efeitos dessa combinação. Sofre de refluxo, hipertensão e problemas intestinais.
Atualmente, Sueli tenta manter sua compulsão sob controle, mas sem ilusões. "Não é fácil, é um problema para a vida inteira", reflete.
Histórico Materno tem influência na Anorexia
FERNANDA BASSETTE
RACHEL BOTELHO
A anorexia pode ser uma herança psíquica materna. Uma pesquisa feita com mães de adolescentes que sofrem do distúrbio mostrou que todas apresentam, em seu histórico de vida, uma relação problemática com a comida.
O transtorno, que envolve distorção da imagem corporal, baixo peso e medo exagerado de engordar, é desencadeado por vários fatores, mas a relação da família com a alimentação parece ter grande peso.
O estudo qualitativo, conduzido pela psicóloga Christiane Baldin Adami Lauand, investigou os hábitos alimentares de mães de garotas com o distúrbio, que foram atendidas pelo grupo de apoio psicológico do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP). Descobriu que a relação que essas mulheres tinham com a comida também não era saudável.
Todas tinham passado por períodos de restrição alimentar, principalmente na infância. Algumas eram muito seletivas com o que ingeriam, outras sofreram privações decorrentes de dificuldades financeiras.
"O alimento não é simplesmente a comida. Ele vem carregado de significados, de emoções. A gente queria entender a relação dessas mães com a própria alimentação, como elas lidavam com isso, quais foram suas experiências e de que maneira transmitiram isso para as filhas", diz Lauand.
Quando se tornaram mães, elas passaram a oferecer aos filhos comida em excesso ou alimentos muito calóricos. Procuravam dar aquilo que não tiveram. O efeito foi o inverso: as filhas começaram a reduzir, por conta própria, sua alimentação.
"São situações que as mães viveram na infância e que, de alguma maneira, não conseguiram elaborar. É um processo inconsciente", diz a psicóloga.
Esse panorama é conhecido entre profissionais que tratam pacientes com anorexia. "Se a mãe foi muito magra e esteve insatisfeita com o próprio corpo por isso, ela tem uma preocupação que os filhos comam mais e uma dificuldade de saber quando parar de oferecer", exemplifica a psiquiatra Liliane Kijner Kern, do Programa de Orientação e Assistência a Pacientes com Transtornos Alimentares da Universidade Federal de São Paulo.
Foi o que aconteceu na casa da pedagoga Rosângela Alves, 34. Aos 19 anos, ela media 1,65 metro e pesava 43 quilos. "Minha mãe quis compensar em mim as dificuldades pelas quais passou. Ela saiu muito cedo de casa e, quando tinha apenas 17 anos, eu nasci", conta.
Ela acredita que a insistência da mãe para que comesse teve um papel fundamental no desenvolvimento do transtorno. "Eu associo fortemente a anorexia ao fato de comer forçada. Minha mãe só me deixava sair da mesa depois que acabasse tudo. Era uma tentativa de cuidar, mas do jeito errado", diz Rosângela, que está curada.
Multifatorial
Os fatores que levam ao desenvolvimento da anorexia ainda não foram totalmente descortinados, mas há influência cultural (culto ao corpo, excesso de preocupação com a beleza), ambiental (como a educação), hereditária e genética.
Segundo Kern, da Unifesp, entre as pacientes com anorexia é comum encontrar famílias muito críticas em relação a seus membros e mães que apresentam uma preocupação extremada com o corpo ou com a alimentação. "Meninas com anorexia têm mais esse perfil familiar e, quando ele está presente, a cura é mais demorada."
O transtorno costuma apresentar os primeiros sinais no início da adolescência e atinge mais as mulheres. Para preveni-lo, os pais devem cuidar da alimentação de maneira saudável, sem exageros, respeitar o biótipo de cada pessoa e ter um olhar crítico em relação ao ideal de beleza da sociedade.
Mudanças de comportamento, como isolamento social, recusa de fazer refeições com os familiares, dietas muito restritivas e aumento no nível de atividade física podem ser sinais do problema.
Fonte: Folha Online
RACHEL BOTELHO
A anorexia pode ser uma herança psíquica materna. Uma pesquisa feita com mães de adolescentes que sofrem do distúrbio mostrou que todas apresentam, em seu histórico de vida, uma relação problemática com a comida.
O transtorno, que envolve distorção da imagem corporal, baixo peso e medo exagerado de engordar, é desencadeado por vários fatores, mas a relação da família com a alimentação parece ter grande peso.
O estudo qualitativo, conduzido pela psicóloga Christiane Baldin Adami Lauand, investigou os hábitos alimentares de mães de garotas com o distúrbio, que foram atendidas pelo grupo de apoio psicológico do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP). Descobriu que a relação que essas mulheres tinham com a comida também não era saudável.
Todas tinham passado por períodos de restrição alimentar, principalmente na infância. Algumas eram muito seletivas com o que ingeriam, outras sofreram privações decorrentes de dificuldades financeiras.
"O alimento não é simplesmente a comida. Ele vem carregado de significados, de emoções. A gente queria entender a relação dessas mães com a própria alimentação, como elas lidavam com isso, quais foram suas experiências e de que maneira transmitiram isso para as filhas", diz Lauand.
Quando se tornaram mães, elas passaram a oferecer aos filhos comida em excesso ou alimentos muito calóricos. Procuravam dar aquilo que não tiveram. O efeito foi o inverso: as filhas começaram a reduzir, por conta própria, sua alimentação.
"São situações que as mães viveram na infância e que, de alguma maneira, não conseguiram elaborar. É um processo inconsciente", diz a psicóloga.
Esse panorama é conhecido entre profissionais que tratam pacientes com anorexia. "Se a mãe foi muito magra e esteve insatisfeita com o próprio corpo por isso, ela tem uma preocupação que os filhos comam mais e uma dificuldade de saber quando parar de oferecer", exemplifica a psiquiatra Liliane Kijner Kern, do Programa de Orientação e Assistência a Pacientes com Transtornos Alimentares da Universidade Federal de São Paulo.
Foi o que aconteceu na casa da pedagoga Rosângela Alves, 34. Aos 19 anos, ela media 1,65 metro e pesava 43 quilos. "Minha mãe quis compensar em mim as dificuldades pelas quais passou. Ela saiu muito cedo de casa e, quando tinha apenas 17 anos, eu nasci", conta.
Ela acredita que a insistência da mãe para que comesse teve um papel fundamental no desenvolvimento do transtorno. "Eu associo fortemente a anorexia ao fato de comer forçada. Minha mãe só me deixava sair da mesa depois que acabasse tudo. Era uma tentativa de cuidar, mas do jeito errado", diz Rosângela, que está curada.
Multifatorial
Os fatores que levam ao desenvolvimento da anorexia ainda não foram totalmente descortinados, mas há influência cultural (culto ao corpo, excesso de preocupação com a beleza), ambiental (como a educação), hereditária e genética.
Segundo Kern, da Unifesp, entre as pacientes com anorexia é comum encontrar famílias muito críticas em relação a seus membros e mães que apresentam uma preocupação extremada com o corpo ou com a alimentação. "Meninas com anorexia têm mais esse perfil familiar e, quando ele está presente, a cura é mais demorada."
O transtorno costuma apresentar os primeiros sinais no início da adolescência e atinge mais as mulheres. Para preveni-lo, os pais devem cuidar da alimentação de maneira saudável, sem exageros, respeitar o biótipo de cada pessoa e ter um olhar crítico em relação ao ideal de beleza da sociedade.
Mudanças de comportamento, como isolamento social, recusa de fazer refeições com os familiares, dietas muito restritivas e aumento no nível de atividade física podem ser sinais do problema.
Fonte: Folha Online
Próximos Eventos do Proler/BS
Palestra: “Em busca da felicidade”
A palestra tem por objetivo apontar as armadilhas do cotidiano da vida contemporânea (de maneira bem humorada), possibilitando a reflexão para motivar novas posturas comportamentais. Será apresentado também as habilidades naturais de inteligência visando a compreensão do potencial individual de cada indivíduo.
Palestrante: Prof. Jadir Albino (Programa Fronteiras da Ciência)
Dia: 13/05/2010 Horário:9 horas
Local: Consistório – Bloco M
Obs: Para garantir a sua vaga, fazer a inscrição pelo telefone:
3202-7100 ramal 128
Minicurso: “Oficina de conservação e pequenos reparos em livros”
A oficina tem como objetivo mostrar desde a maneira correta de retirar um livro da estante, como a higienização, conservação e pequenos reparos a serem feitos nos livros.
Capacitadora: Bibliotecária: Vera Lúcia Pereira Aquino
Dia: 20/05/2010 Horário:das 9 às 12h e das 14 às 18h
Local:Sala 220 A - Bloco M
Valor:R$ 10,00 (dez reais) * Vagas Limitadas
Obs:Inscrições na Central de Informações e no Proler/BS-UNISANTA
Rua Oswaldo Cruz, 277 - UNISANTA
Informações pelo telefone: 3202-7100 – ramal 128
Visite nosso site: www.prolerbsunisanta.com.br
Email:proler@unisanta.br
A palestra tem por objetivo apontar as armadilhas do cotidiano da vida contemporânea (de maneira bem humorada), possibilitando a reflexão para motivar novas posturas comportamentais. Será apresentado também as habilidades naturais de inteligência visando a compreensão do potencial individual de cada indivíduo.
Palestrante: Prof. Jadir Albino (Programa Fronteiras da Ciência)
Dia: 13/05/2010 Horário:9 horas
Local: Consistório – Bloco M
Obs: Para garantir a sua vaga, fazer a inscrição pelo telefone:
3202-7100 ramal 128
Minicurso: “Oficina de conservação e pequenos reparos em livros”
A oficina tem como objetivo mostrar desde a maneira correta de retirar um livro da estante, como a higienização, conservação e pequenos reparos a serem feitos nos livros.
Capacitadora: Bibliotecária: Vera Lúcia Pereira Aquino
Dia: 20/05/2010 Horário:das 9 às 12h e das 14 às 18h
Local:Sala 220 A - Bloco M
Valor:R$ 10,00 (dez reais) * Vagas Limitadas
Obs:Inscrições na Central de Informações e no Proler/BS-UNISANTA
Rua Oswaldo Cruz, 277 - UNISANTA
Informações pelo telefone: 3202-7100 – ramal 128
Visite nosso site: www.prolerbsunisanta.com.br
Email:proler@unisanta.br
quarta-feira, 28 de abril de 2010
POLO MUNICIPAL DE APOIO PRESENCIAL
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
POLO-UAB/SANTOS
A UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA/MG (UFJF) oferece vagas para curso de LICENCIATURA EM ENFERMAGEM, gratuito, na modalidade a distância em Santos, pelo sistema da Universidade Aberta do Brasil (UAB).
Serão 40 vagas para o curso que será oferecido no Polo-UAB/ Santos/SP, único no estado de São Paulo.
Para se inscrever, o candidato deve ser BACHAREL EM ENFERMAGEM e seguir as instruções do edital.
As inscrições estão abertas e poderão ser realizadas até as 16h do dia 7 de maio, exclusivamente pelo site www.vestibular.ufjf.br por meio do preenchimento da ficha de inscrição e do pagamento do boleto bancário no valor de R$50 em favor da UFJF.
As provas serão realizadas no dia 23 de maio em local a ser divulgado, próximo ao Polo-UAB/Santos.
Mais informações:
Centro de Educação a Distância da UFJF – (32) 2102-3487 /3488 /3489
www.cead.ufjf.br
www.portal.mec.gov.br
www.capes.gov.br
Polo-UAB/Santos
Av. Ana Costa, 285, Encruzilhada, Santos/SP- (13) 3234-1413
uab@santos.sp.gov.br
POLO-UAB/SANTOS
A UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA/MG (UFJF) oferece vagas para curso de LICENCIATURA EM ENFERMAGEM, gratuito, na modalidade a distância em Santos, pelo sistema da Universidade Aberta do Brasil (UAB).
Serão 40 vagas para o curso que será oferecido no Polo-UAB/ Santos/SP, único no estado de São Paulo.
Para se inscrever, o candidato deve ser BACHAREL EM ENFERMAGEM e seguir as instruções do edital.
As inscrições estão abertas e poderão ser realizadas até as 16h do dia 7 de maio, exclusivamente pelo site www.vestibular.ufjf.br por meio do preenchimento da ficha de inscrição e do pagamento do boleto bancário no valor de R$50 em favor da UFJF.
As provas serão realizadas no dia 23 de maio em local a ser divulgado, próximo ao Polo-UAB/Santos.
Mais informações:
Centro de Educação a Distância da UFJF – (32) 2102-3487 /3488 /3489
www.cead.ufjf.br
www.portal.mec.gov.br
www.capes.gov.br
Polo-UAB/Santos
Av. Ana Costa, 285, Encruzilhada, Santos/SP- (13) 3234-1413
uab@santos.sp.gov.br
terça-feira, 27 de abril de 2010
As Mulheres de Freud
Obra analisa relacionamentos de Freud com mulheres e crítica feminista à psicanálise
Uma análise da influência feminina na vida e obra do pai da psicanálise
Ao analisar um de seus sonhos em "A Interpretação dos Sonhos", Freud se refere a "Ela", de Rider Haggard, como "um livro estranho, mas repleto de sentido oculto", onde o guia pela "estrada cheia de riscos, que leva a uma região ainda não descoberta" é uma mulher. "Ela" se torna, para Freud, alegoria de seu próprio livro dos sonhos, seu mapa da nobre e perigosa rota que leva à região inexplorada do inconsciente. As mulheres - parentes, amigas ou pacientes - seriam para ele bússolas, e muito mais, ao longo de sua vida. Em "As Mulheres de Freud", Lisa Appignanesi e John Forrester dissecam a importância e influência dessas mulheres na vida do pai da psicanálise e na formação de sua teoria.
Mesmo após a morte de Freud, o fascínio por essas mulheres só aumentou: Sabina Spielrein foi tema de dois filmes e de uma peça escrita por Christopher Hampton. A princesa Marie Bonaparte, que com tanta naturalidade passou da corte ao divã, foi interpretada por Catherine Deneuve. Livros que abordam as primeiras histéricas continuam a ser produzidos, muitas vezes atacando Freud. Esta obra analisa as acusações de que Freud seria um misógino, um patriarca conservador que via como principal função das mulheres servir à reprodução da espécie.
Os autores examinam, ainda, as mulheres-chave da família de Freud: a mãe, a noiva e esposa, as filhas. O Freud em questão é filho, amante, pai - e sonhador. Rastreiam o desenvolvimento da prática e das teorias de Freud por meio da colaboração com suas pacientes, expondo o Freud médico, desbravador, descobridor e, acima de tudo, ouvinte e narrador. Appignanesi e Forrester focalizam as mulheres distintas e singulares que se tornaram as primeiras analistas no círculo de um Freud amigo e mentor, e lembram de um Freud como teórico do feminino.
Fonte: Livraria da Folha
segunda-feira, 26 de abril de 2010
A Literatura e a Filosofia no altar
Representação de Dom Quixote, o engenhoso fidalgo, cavaleiro da triste figura que concilia o sublime, o patético e o burlesco
Muitos autores usam a estrutura do romance e seus personagens para discutir temas filosóficos. Além disso, o aforismo, na fronteira entre poesia e Filosofia, é um recurso bastante utilizado
POR MARCELO BACKES
O romance filosófico é a Filosofia com caráter lúdico, a Metafísica com jogo de cintura, o tratado que sabe dançar. Onde fica, aliás, a fronteira entre Literatura e Filosofia? O romance O homem sem qualidades, de Robert Musil, por acaso não é uma das maiores obras filosóficas do século XX? Ademais, Platão escreveu tratados cheios de personagens e Nietzsche é considerado antes poeta do que filósofo por muitos. O parentesco entre escritores e filósofos é tanto que Arthur Schnitzler, em seu romance O caminho para a liberdade – uma das grandes obras alemãs da era burguesa –, compara diretamente os filósofos aos poetas e em seguida ainda degrada os filósofos a meros brincalhões, dizendo que qualquer sistema filosófico ou moral é um mero jogo de palavras, “uma fuga da abundância móvel dos fenômenos para a rigidez de marionete das categorias.”1
O romance sempre foi território dos mais favoráveis para ilustrar a dimensão humana das grandes questões filosóficas, fazendo as ideias brilharem em um enredo com personagens em conflito e ensaiando vida real e cotidiana através da ficção. Sigmund Freud, o pai da psicanálise, aprendeu muito com a Literatura e fundamentou algumas de suas principais teorias usando construções literárias gregas, além de citar exaustivamente autores como Shakespeare, Goethe e Heine.
Já o filósofo Karl Marx disse que aprendeu muito mais com Dickens e Balzac sobre a Inglaterra e a França do que com os economistas ingleses e franceses da mesma época. A ênfase das exposições teórico-culturais e estéticas do filósofo busca revelar as certezas objetivas e as leis gerais da cultura, da própria estética e da Literatura. Quando analisa uma obra ou uma situação literária, Marx sempre investiga a possibilidade e as perspectivas do ser humano. Um exemplo concreto disso pode ser observado em A ideologia alemã,2 obra em que Marx e Engels dinamitam – quase como críticos literários da mais alta estirpe – as obras dos jovens hegelianos, estendendo a abrangência das considerações que já haviam feito em obras anteriores como A sagrada família.Sobra especialmente para Ludwig Feuerbach, Max Stirner e Karl Grün. A crítica de Max Stirner, uma espécie de bisavô do existencialismo, chega a evocar diretamente uma das maiores obras da Literatura universal: o Dom Quixote, de Cervantes. As comparações são ácidas e incontáveis. Em determinado momento, Stirner passa a ser São Sancho, e Marx e Engels parodiam episódios que envolvem não apenas os moinhos de vento, mas inclusive o elmo de Mambrino, a gorda Maritornes e o ruço do escudeiro. Até mesmo Camões é citado por Marx e Engels – no original português! – para desancar a filosofia do “único” de Max Stirner.
“Os aforismos são formas de ‘eternidade’: a minha ambição é dizer em dez frases o que outro qualquer diz num livro, o que outro qualquer ‘não’ diz nem num livro inteiro” NIETZSCHE
Leitura de poesia. Trata-se de um preconceito a tese de que a atividade filosófica não se concilia com a escrita poética. A precisão poética e sua riqueza expressiva muitas vezes enriquece a racionalidade do discurso filosófico
EXERCÍCIO DE ESTILO
Marx principiou vários de seus tratados – lúcidos, informativos e críticos – com uma metáfora literária. O expediente – esses tratados eram publicados em jornais –, além de demonstrar a ginga de Marx no baile da Literatura, facilitava a chegada do leitor ao fulcro naturalmente árido de suas análises econômico-sociológicas. Marx também chegou a ter colaborações intensas com um dos grandes autores de sua época: Heinrich Heine. Ambos até foram amigos durante o exílio em Paris. Embora crítico em relação a algumas posições de Heine – típicas dos poetas, para o autor de A ideologia alemã –, Marx jamais deixou de ver nele, inclusive quando o chamava de “cão sarnento”, um dos maiores poetas de seu tempo. E não foi por menos. Heine chegou a falar, antes de Marx –convém lembrar que era 20 anos mais velho do que este – do papel importante que o proletariado seria chamado a desempenhar em breve. Na sua crítica à religião, Marx recuperou, com a expressão “ópio do povo”, uma ideia cristalizada por Heine, que disse em seu livro sobre Ludwig Börne, de 1840, que a religião era um “ópio espiritual” para a “humanidade sofredora”.
Se a Literatura foi tão importante para Marx, também o foi para Hegel, como já tinha sido para Aristóteles e como seria para Theodor Adorno ou até mesmo para Michel Foucault ou Gilles Deleuze, que não cessam de fazer discursos de segunda mão – discursos críticos – sobre obras artísticas de primeira mão, os grandes romances de sua época ou de épocas anteriores. Conforme diria Cortázar em El perseguidor: “Todo crítico, ay, es el triste final de algo que empezó como sabor, como delicia de morder y mascar.” Quanta filosofia na brevidade do aforismo de um narrador!
O aforismo sempre viveu na fronteira entre poesia e Filosofia. Se a origem do aforismo no mais das vezes é espontânea como a da lírica, ele pensa o mundo com a consciência extrema típica da Filosofia. Fragmentário e antissistemático, sentencioso no ato de lapidar uma sensação ou um pensamento e propício tanto para representar a realidade quanto para esboçar aquilo que ainda não é real, o aforismo pode alcançar o estatuto de obra em apenas três linhas. É um estilhaço de pensamento, uma máxima espirituosa de fôlego curto e sabedoria imensa. É uma formulação arguta – ora combativa, ora contemplativa –, apta a desvelar o mundo na ligeireza de um espasmo.3
O ROMANCE SEMPRE FOI TERRITÓRIO FAVORÁVEL PARA ILUSTRAR A DIMENSÃO HUMANA DAS GRANDES QUESTÕES FILOSÓFICAS
Fonte: Psiqué, Ciência e Vida
A escravidão da Codependência
Familiares contagiados pela doença atrelam-se patologicamente ao dependente químico, muitas vezes até mesmo estimulando o comportamento da pessoa adicta
Por Andréia Calçada
Cláudio, 45 anos casado há 10 anos com uma mulher usuária de drogas. Há 2 anos, em função de uma depressão grave, iniciou tratamento psicológico e medicamentoso. Recentemente sua esposa vendeu vários objetos de valor da casa. Foi então que o marido conseguiu colocar como limite a internação da esposa e seu retorno à casa de seus familiares, finalizando o relacionamento.
Esta é mais uma das inúmeras histórias sórdidas de personagens envolvidos com usuários de drogas e álcool. A situação descrita é apenas um recorte do cotidiano daqueles que se tornam escravos da doença do dependente químico e da própria doença. É desta última que vamos tratar aqui.
A codependência é a dificuldade de estabelecer relacionamentos saudáveis com os outros e consigo mesmo.
O codependente sente ansiedade, pena e culpa quando outras pessoas têm problemas; se flagra constantemente dizendo "sim" quando quer dizer "não"; tenta agradar aos outros ao invés de agradar a si mesmo e tolera abusos para manter relacionamentos que muitas vezes são destrutivos.
ETIMOLOGIA
O termo surgiu na década de 1970, depois da criação dos alcoólicos anônimos (AA) em função da necessidade dos familiares dos dependentes de álcool, especialmente suas esposas, que formaram grupos de ajuda mútua para lidar com os problemas advindos da adicção de seus maridos. Formaram então o Alanom, com um programa voltado para as pessoas que convivem com dependentes embasados nos doze passos do programa do AA.
Nem todos os especialistas concordam que codependência é uma doença. Porém, alguns fatores justificam esta nomenclatura. Os codependentes são reativos a uma doença, de forma progressiva. Seus comportamentos, como o dos dependentes químicos são autodestrutivos e compulsivos.
Os codependentes são autodestrutíveis em potencial. Eles passam por um ciclo vicioso de pensar e sentir, devido à dor que sentem por serem dependentes de pessoas com dependência química, por exemplo
A codependência envolve um sistema vicioso de pensar, sentir e comportar-se em relação a si mesmo e aos outros que acaba por causar dor ao codependente. Nos relacionamentos codependentes não existe o enfrentamento direto dos problemas, expressão aberta dos sentimentos e pensamentos, expectativas realistas, individualidade, confiança nos outros e em si mesmo.
O codependente tem medo de desagradar e perder o afeto das outras pessoas, principalmente daqueles com quem convive estreitamente, sejam eles cônjuge, filhos, irmãos, pais, etc... Tentam controlar a vida do outro; preocupam-se demasiadamente com as outras pessoas; tentam ajudar de forma errada; dizem sim quando querem dizer não; evitam ferir os sentimentos das pessoas, mesmo que para isso estejam ferindo a si próprios; não confiam em seus sentimentos; acreditam em mentiras e depois se sentem traídas. Aparentemente mostramse pessoas dedicadas, preocupadas e benevolentes. Na verdade, são permissivos, queixosos, criam desculpas para o comportamento do dependente, tendo dificuldade de entendê-lo como doença. Salvam-no de situações desagradáveis, tornando-se herói da situação. Assumem também o papel de vítimas perante a dor que a situação gera.
RECORRÊNCIA
Torna-se claro na prática clínica que a doença do outro exerce função compensatória na vida e no psiquismo de todo codependente. Ao verificarmos a história pessoal de cada um deles, na grande maioria dos casos, encontramos relacionamentos familiares em que a existência de algum membro com histórico de dependência química se faz presente, ou de algum outro quadro de compulsão como a compulsão pelo jogo, por compras ou até de doença grave.
A existência de problemas familiares graves em que a autoestima seja afetada principalmente pela negligência afetiva, podem gerar o comportamento codependente. No caso de Cláudio, o paciente referido inicialmente, a convivência com pai e irmãos alcoólatras o tornou benevolente ao uso de drogas de sua esposa. A normalidade da situação, que também foi vivida em família, o tornou conivente com a dependência de sua companheira. A falta de afeto experimentada na relação com o pai, e a necessidade de salvá-lo da bebida eram experimentadas intensamente em sua infância. Salvar o pai seria salvá-lo da própria dor de sentir-se rejeitado pelo pai, que não dava conta de si mesmo. Cláudio então projetou todas as suas necessidades afetivas no fato de ser o salvador na relação com sua esposa.
"OS CODEPENDENTES CRIAM DESCULPAS PARA O COMPORTAMENTO DO DEPENDENTE, TENDO DIFICULDADE EM ENTENDÊ-LO COMO DOENÇA"
Ação benevolente
Comportamentos e atitudes mais comuns para identificar um relacionamento codependente:
O codependente é guiado também por comportamentos compulsivos como ciúmes, superproteção dos quais não tem controle;
O codependente acha que sua felicidade depende do outro. Muitas vezes tem a sensação de que sua vida não tem sentido sem aquele relacionamento. Em função disso, encobre-o e assume responsabilidades por ele. Há a tolerância a abusos físicos e emocionais;
No relacionamento o codependente se sente responsável pelo outro, como uma relação infantil, não de adultos;
Na codependência busca-se a resolução de problemas que não se pode mudar. Sua energia é gasta em situações sem solução ao invés de ser usada no crescimento pessoal e na busca de relações saudáveis;
A criação de expectativas fantasiosas sobre o outro, a negação acerca da doença do dependente, a dificuldade em dar limites em relacionamentos, em dizer não quando precisa se proteger são características do codependente;
Busca de controle sobre o dependente envolvendo-se em situações aberrantes;
Solicitações de mudança de comportamento ao dependente são frequentes, mesmo com a clara evidência de que ele não vão mudar;
Em função disto passam a apresentar frustração, mágoa, depressão. Vivem em extremos de ânimo e sentimentos.
Fonte: Psiqué, Ciência e Vida
Crianças hiperativas ficam mais atentas após esforço físico
Estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) comprova que atividades físicas intensas trazem benefícios à saúde de crianças hiperativas.
A realização de exercícios físicos intensos como corrida, futebol e lutas marciais melhora o desempenho cognitivo das crianças com TDAH. É o que revelou uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “As atividades físicas intensas estimulam uma parte do cérebro que é menos desenvolvida em crianças com TDAH, e isso proporciona uma melhora significativa na capacidade de prestar atenção”, afirma José Artur Medina, pediatra especialista em medicina do esporte e autor da pesquisa.
Medina e sua equipe acompanharam 25 meninos com idades entre 7 e 15 anos, portadores do transtorno psiquiátrico. Para avaliar a capacidade cognitiva de cada um deles os pesquisadores realizaram exames individuais. Após os resultados dos testes eles foram submetidos a baterias de atividades físicas com diferentes intensidades. Na primeira etapa eles tiveram de alternar corridas intensas com breves períodos de descanso. Já na segunda fizeram uma sessão de alongamentos leve e rápida. Após o término das atividades físicas os garotos foram submetidos a testes psicológicos que avaliavam as alterações provocadas pelos exercícios em seu organismo.
O resultado surpreendeu os especialistas: as atividades que demandavam maior esforço físico ocasionaram uma melhora expressiva da capacidade cognitiva dos garotos. Esses avanços não se restringem apenas ao desenvolvimento cerebral, mas também moral das crianças. “Os pais devem incentivar seus filhos a praticar atividades coletivas, porque elas estimulam o desenvolvimento físico e psicológico ao mesmo tempo: as crianças se sentem inseridas em um grupo e têm sua autoestima elevada”, diz Medina.
Esse tipo de distúrbio é mais frequente entre crianças do sexo masculino, por isso a pesquisa é dedicada a eles. Esses meninos têm em comum a impulsividade, agitação e uma grande dificuldade em prestar atenção. “Não adianta pedir que ele fique quieto, nem ficar brava, ele não tem culpa. É o jeito dele”, afirma Maria*. Ela não faz parte da equipe de pesquisadores, mas entende como poucos sobre o assunto. Ela é mãe de João*, que foi diagnosticado como hiperativo aos 3 anos de idade. Hoje, aos 4, ele conta com o apoio e a compreensão da mãe que sabe que a paciência é um bom remédio. "Ele precisa de alguém que o guie, só isso. Nem pensar em gritar, falar rápido ou dar muitas informações. Chegar perto, olhar nos olhos e dar um comando é a melhor e única solução.”
* os nomes foram trocados a pedido do personagem
Fonte: Revista Crescer
domingo, 25 de abril de 2010
Cesárea: maioria dos partos no Brasil acontece antes da hora
Estudo realizado pela Unifesp revela que maior parte das cesáreas realizadas no país é feita antes da hora. Veja os riscos para a mãe e para o bebê
O Brasil é o país campeão de cesáreas. Isso, por si só, já é um dado preocupante. Mas um novo estudo da Unifesp revelou que, além do país ter muitos partos cesáreas desnecessários, cerca de 60% dos nascimentos acontecem antes da hora, entre a 37a e 38a semana. Eles avaliaram 6 mil partos feitos em uma maternidade particular de São Paulo. O tempo mínimo de gestação é de 39 semanas. Significa que muitos bebês nascem com até duas semanas de antecedência, o que aumenta as chances de ter problemas respiratórios e icterícia (doença que dá um tom amarelado à pele e aos olhos).
Os pesquisadores atribuem esse aumento de partos antecipdos ao crescente número de cesáreas eletivas, quando os pais e os médicos escolhem a data do nascimento, sem a mulher estar em trabalho de parto. Um dos riscos envolvidos é a chance de o médico errar no cálculo gestacional e o bebê nascer prematuro. Com isso, a criança deixa de ganhar peso e de amadurecer os pulmões, e ainda corre o risco de precisar ser internada em uma UTI neonatal por conta da prematuridade - a pesquisa mostrou que cerca de 12% dos bebês passaram pela UTI. No parto normal, esse número cai para 3%. “Muitas cirurgias são feitas sem necessidade, apenas por comodismo, tanto dos pais da criança, que querem se organizar melhor, quanto dos médicos, que não precisam desmarcar consultas para realizar um parto a qualquer momento”, diz Alexandre Pupo Nogueira, ginecologista do Hospital Sírio-Libanês (SP).
A situação é diferente quando a mãe entra em trabalho de parto e, no meio do caminho, é preciso realizar uma cesárea. O risco de a criança ter problemas pulmonares é menor porque, durante o processo, o bebê sofre uma compressão no útero da mãe e, segundo Pupo, há uma série de transformações que acontecem na criança para que ela fique mais preparada para sobreviver fora do útero. “Não se deve interferir num processo natural, a não ser em casos específicos em que há risco de vida para a mãe e o bebê”. A data provável dos partos é em torno de 40 semanas de gestação. E, se mãe e filho estiverem bem, esse prazo pode se estender até 41 semanas e 6 dias.
Por que o número de cesárea só cresce?
Por falta de informação , incentivo do médico ou até mesmo por medo do parto normal, as gestantes tendem a acreditar que a cesárea é o tipo de parto mais seguro. Mas os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que é justamente o contrário. Um estudo, que avaliou mais de 100 mil nascimentos em países asiáticos, mostrou que as grávidas que passaram por uma cesárea têm mais de sofrer complicações sérias, que podem levar à morte. Caso a cesárea seja realizada antes da mulher entrar em trabalho de parto e sem indicação médica, os riscos são 2.7 vezes maiores do que no parto vaginal, segundo as estatísticas. Já no caso dos partos cirúrgicos feitos antes do trabalho de parto, mas com indicação médica, o número cai para 2.1.
Ainda assim, se numa roda de conversa com outras mães, você perguntar quem teve parto normal, vai perceber que as estatísticas sobre o parto cesárea no mundo são mesmo alarmantes. Dados do The NHS INformation Centre, na Inglaterra, por exemplo, mostram que 25% dos partos no Reino Unido, entre 2008 e 2009, foram cirúrgicos. Já nos Estados Unidos, em 2005, esse índice já era de 30,2%. No Brasil, os números são ainda mais assustadores. Somente no SUS, 33,25% dos partos realizados em 2008 foram cirúrgicos, de acordo com o Ministério da Saúde, o que representa cerca de 655 mil cesáreas. Todos esses dados contrariam a recomendação da Organização Mundial de Saúde, que determina que esse tipo de parto represente somente entre 10% e 15% do total realizado em um país.
Os benefícios do parto normal
Para o bebê: esse tipo de nascimento é bom porque segue o processo natural. Ela nasce na hora certa, a não ser nos casos de prematuros. Existem várias evidências e especulações de que o trabalho de parto não é meramente uma atitude física de expulsão do bebê, e sim uma alteração de padrão hormonal em que há liberação de hormônios pela mãe e bebê que sinalizam que o momento de nascer está chegando. Outro beneficio é que o tórax do bebê é comprimido ao passar pelo canal de parto, o que faz com que ele expulse secreções das vias respiratórias, tornando-o mais adaptado a respirar.
Para a mãe: além do aspecto psicológico, da satisfação da mulher em poder dar à luz, a recuperação é mais rápida e são menores as chances de complicações após o procedimento, como sangramentos ou infecções, por exemplo.
Quando o parto cesárea é realmente necessário?
- Quando a placenta cobre parcial ou totalmente o colo do útero, impedindo a saída do bebê, a chamada placenta prévia;
- Caso a mãe tenha herpes genital com lesão ativa até um mês antes do parto;
- Em casos raros de doenças cardíacas;
- Se o bebê está atravessado, mas antes é possível tentar ajudá-lo a ficar na posição correta;
- Nos casos em que a gestante tenha aids com varga viral muito alta ou desconhecida;
- Quando há descolamento prematuro de placenta;
- Se a abertura do colo da mãe é pequena para o bebê, algo que ocorre em menos de 5% dos partos;
- Nas situações em que o cordão umbilical penetra no canal de parto antes do bebê;
- Se há diminuição drástica no fluxo de oxigênio ou nos batimentos cardíacos, o que ocorre em apenas 1% dos partos.
Fonte: Revista Crescer
Bater não educa
Pesquisa aponta mais uma desvantagem da palmada no desenvolvimento infantil. Entenda e veja o que você pode realmente fazer
Como se não bastasse o próprio ato violento, mais um estudo aponta os males da palmada para o desenvolvimento das crianças. Pesquisadores da Universidade de Tulane, nos Estados Unidos, investigaram 2500 famílias e concluíram que crianças que apanham aos 3 anos tornam-se mais agressivas aos 5. A explicação é simples.
Como diz a psicóloga Rita Calegari, do Hospital São Camilo, aos 3 anos é a idade em que a criança está mais “madura”, pois ela adquire capacidade de controlar o cocô e o xixi e começa a fazer amizades com outras crianças (e não só a brincar sozinha). ”Tudo o que acontece a partir dessa idade é mais intenso do que em outra fase anterior. Por isso, se apanhar, a criança vai absorver como agressividade também”, afirma. Quando chegar aos 5 anos, há um outro salto no desenvolvimento infantil. A criança está mais forte fisicamente, tem mais habilidades motoras e uma vida social mais ativa, pois já frequenta a escola. “Assim, será mais fácil reproduzir o comportamento agressivo que ela tem como exemplo em casa”, afirma Rita.
Dificuldades de aprendizado
Além de tornar a criança mais agressiva, um outro estudo norte-americano mostrou mais uma desvantagem da palmada: crianças que apanham quando têm 1 ano de idade não só ficam mais agressivas aos 2, mas apresentam dificuldades de aprendizado aos 3. Essa pesquisa também concluiu que, por outro lado, punições verbais como broncas e sermões não causaram nenhum efeito negativo no desenvolvimento infantil.
Mas informação não é tudo. Apesar de muitos pais já se darem conta de que a palmada não é a melhor maneira de educar uma criança, a prática parece ser ainda bem frequente entre as famílias brasileiras, infelizmente. Em uma enquete realizada pelo Fantástico no último domingo, 69% dos pais afirmou que dá palmadas nos filhos. O resultado é bem parecido com o obtido em uma pesquisa que CRESCER realizou com leitores no ano passado, em que ficou claro que os pais tendem a achar que bater na criança é uma alternativa aceitável.A ciência, por sua vez, está fazendo a sua parte em divulgar resultados e alertar as famílias. Mas sabemos que, muitas vezes, as crianças podem tirar você do sério. Confira algumas dicas que podem ajudar na hora de contornar situações que tiram você do sério:
Compreensão: Crianças aprendem as regras de acordo com o convívio. Testar limites faz parte desse aprendizado e os pais precisam ter uma certa flexibilidade na hora de reprimir os comportamentos indesejados. Autoridade não é autoritarismo.
Clareza nos limites: Não se deve reprimir uma atitude e, logo em seguida, permiti-la.Muitos pais esticam os limites até eles se tornarem insuportáveis. Só se dão conta disso quando batem na criança.
Bom humor: Transformar a manha em brincadeira pode ser uma boa saída. Logo a criança deixa aquele comportamento de lado.
Conter a agressividade com afeto: Abraçar o filho nos ataques de fúria pode ajudá-lo a se acalmar. Em seguida, os pais devem ser firmes e dizer em voz baixa que aquele comportamento é inadequado.
Procurar ajuda: Se os momentos em família estão virando uma guerra campal, um psicólogo pode ajudar a torná-los mais harmoniosos.
Leia mais no site Revista Crescer
Professor ruim reprime potencial de bom aluno, mostra estudo
Um professor ruim pode impedir que uma criança atinja seu pleno potencial. Essa é a conclusão de um estudo realizado pela Universidade Estadual da Flórida e publicado na edição desta semana da revista Science e que, segundo os autores, pode pôr fim ao debate sobre qual a influência predominante na educação, a qualidade do ensino ou a genética do aluno.
"Quando as crianças recebem uma instrução melhor, elas tendem a se desenvolver em sua trajetória ótima", disse a psicóloga Jeanette Taylor, principal autora do trabalho. "Quando a instrução é menos eficiente, o potencial não é otimizado e as diferenças genéticas não se manifestam".
A psicóloga e seus colegas analisaram os impactos do potencial genético e da qualidade do ensino a partir do desempenho de pares de gêmeos fraternos e univitelinos. Os univitelinos têm a mesma constituição genética e os fraternos, em média, partilham apenas metade dos genes.
Os pesquisadores analisaram 280 pares de gêmeos univitelinos e 526 de fraternos, no primeiro e segundo ano de escolas de diversos ambientes sociais.
Usando as notas dos testes de fluência oral dos gêmeos, que avalia a capacidade de leitura, estimaram quanto da variação na capacidade de leitura era causada por fatores genéticos. Em seguida, usaram a nota média dos demais estudantes da classe para fazer um índice da qualidade dos professores.
O resultado foi de que o potencial genético estimado dos estudantes só era atingido quando o índice de qualidade do professor também é alto.
"Quando a qualidade do professor é muito baixa, a variação genética é reprimida, enquanto que, quando a qualidade é muito alta, a variação genética floresce".
Os autores destacam que outros fatores, como colegas de classe e os recursos físicos da escola também podem influenciar o resultado, mas que ignorar o impacto da qualidade do professor em favor de outros fatores seria "uma oportunidade perdida".
Fonte: estadão.com.br
"Quando as crianças recebem uma instrução melhor, elas tendem a se desenvolver em sua trajetória ótima", disse a psicóloga Jeanette Taylor, principal autora do trabalho. "Quando a instrução é menos eficiente, o potencial não é otimizado e as diferenças genéticas não se manifestam".
A psicóloga e seus colegas analisaram os impactos do potencial genético e da qualidade do ensino a partir do desempenho de pares de gêmeos fraternos e univitelinos. Os univitelinos têm a mesma constituição genética e os fraternos, em média, partilham apenas metade dos genes.
Os pesquisadores analisaram 280 pares de gêmeos univitelinos e 526 de fraternos, no primeiro e segundo ano de escolas de diversos ambientes sociais.
Usando as notas dos testes de fluência oral dos gêmeos, que avalia a capacidade de leitura, estimaram quanto da variação na capacidade de leitura era causada por fatores genéticos. Em seguida, usaram a nota média dos demais estudantes da classe para fazer um índice da qualidade dos professores.
O resultado foi de que o potencial genético estimado dos estudantes só era atingido quando o índice de qualidade do professor também é alto.
"Quando a qualidade do professor é muito baixa, a variação genética é reprimida, enquanto que, quando a qualidade é muito alta, a variação genética floresce".
Os autores destacam que outros fatores, como colegas de classe e os recursos físicos da escola também podem influenciar o resultado, mas que ignorar o impacto da qualidade do professor em favor de outros fatores seria "uma oportunidade perdida".
Fonte: estadão.com.br
sábado, 24 de abril de 2010
Crianças agressivas: como lidar com elas?
A agressividade infantil pode se tornar um hábito para a vida adulta, se não cuidada com o devido preparo...
A infância é o período mais rico e importante da vida de qualquer pessoa. Nesta fase são absorvidos valores e despertados talentos. Muitos comportamentos adultos têm suas primeiras manifestações nesta saudosa fase tão linda e inocente.
Crianças na primeira infância muitas vezes se expressam mordendo, gritando, beslicando ou chutando. Antoniele Fagundes, Consultora Familiar e dona da empresa Babá Ideal, explica que nos primeiros anos de vida as crianças estão aprendendo como funciona a sociedade e quais as suas potencialidades. Testar as capacidades que nosso corpo pode fazer como chutar e gritar ou experimentar o corpo de outra pessoa, mordendo ou beliscando é um importante aprendizado.
Caso esse comportamento perdure ou aconteça de forma exacerbada, pode ser um sinal de que algo não está bem. Os pais devem estar atentos aos ataques de agressão e conversar de forma firme, mostrando que a criança pode adquirir o que deseja sem ter que machucar o outro. “O castigo pode ser temporariamente satisfatório para os pais. No entanto, pelos exemplos que tenho acompanhado, apenas dá uma pausa e faz a criança muitas vezes ficar mais tensa ao ter que lidar sozinha e quieta com aquelas sensações de euforia e agressividade”, aponta Antoniele.
Há casos em que os pais se culpam pelo pouco tempo passado com os filhos e deixam de cumprir seu papel de orientador e disciplinador durante os momentos que estão juntos. A permissividade que atualmente existe em muitos lares é fator importante na observação de um quadro de agressividade infantil. “As crianças estão a todo tempo testando os limites do seu comportamento para saber até onde podem ir. Quando os pais ou educadores não impõem regras claras e firmes, a criança sofre com a falta de alguém para limitar suas ações”, esclarece a consultora.
Regras e limites são importantes para que as crianças aprendam a controlar seus impulsos agressivos e lidar com as frustrações para conviver em sociedade de forma saudável. A falta de orientação e limites permite que a criança cresça desestruturada. Pais com posturas firmes e carinhosas conseguem equilibrar a situação.
Para famílias que já tentaram diversas maneiras de conter atitudes negativas de seus filhos e mesmo assim ainda possuem dificuldades em conseguir uma solução definitiva, a consultoria familiar tem muito a oferecer. Através de conversas esclarecedoras, os pais podem se dar conta que pequenos gestos contribuirão para a felicidade maior do filho e harmonia familiar.
Autora: Antoniele Fagundes[1]
Fonte: site de dicas uol
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Castigos físicos mostram descontrole dos pais diante dos filhos
Em outras situações, como no trabalho e no trânsito, ninguém dá sopapos.
Pais usam a força pela relação de poder que existe entre eles e as crianças. Algo tão ou mais antigo que a Bíblia, que parece não mudar nunca, é o fato das pessoas usarem de punições físicas para educar suas crianças. O próprio livro sagrado preconiza isso. Por mais que se demonstrem através de várias pesquisas (que não são poucas) os danos que essa prática traz, ela ainda não foi abandonada.
A revista Época da semana passada publicou dados de estudos recentes realizados nos Estados Unidos (país em que grande parte dos pais castiga os filhos fisicamente) sobre o assunto. De acordo com eles, crianças agredidas quando pequenas têm maior propensão de se tornarem agressivas e de terem déficits cognitivos.
Não houve grandes novidades, apenas comprovaram resultados de outras pesquisas. Mas apesar do que se tem mostrado sobre bater em crianças, essa prática continua e é defendida por muitas pessoas. Como os internautas de Época que, na sua maioria, apóiam esses castigos.
Essa conduta para com as crianças está tão enraizada em nossa cultura que as pessoas, mesmo num primeiro momento sendo contra, acabam por considerar que dependendo da situação e da forma como se faz, um tapa é permitido, por exemplo, diante da falta de limites dos menores.
Frustração
Usar de castigos físicos mostra o descontrole dos pais diante das frustrações com os filhos, que não são como eles querem, e a impossibilidade de agir de outra maneira. E não é que dá resultado? Porém ele é momentâneo, não contribuindo para que os pequenos amadureçam em suas condutas.
Até porque, o exemplo que estão tendo no momento é que o jeito de lidar com as frustrações é através da expressão física e concreta da agressividade. Ou seja, não se pensa sobre. É uma ação num nível mais primário. Impede-se que os filhos desenvolvam outras formas de agir em situações que lhes causem desconforto. Não à toa, crianças que sofrem de punição física além de serem mais agressivas, costumam apresentar comportamentos antissociais.
E não devemos nos esquecer que os pais são modelos seguidos pelas crianças, principalmente quando são bem pequenos. A ação deles tem mais força que as palavras. De que adianta um pai defender para os filhos não baterem nas pessoas se seu próprio comportamento o trai?
Ora, às vezes as crianças irritam mesmo e surge a vontade de dar umas palmadas. Isso acontece em outras situações: no trabalho, no trânsito, numa loja... Mas ninguém sai por aí dando sopapos. O melhor quando se sente que o descontrole está surgindo é sair de perto e num outro momento lidar com a situação.
Com os filhos, penso que a agressão física acontece devido à relação de poder que se estabelece. Os pais são maiores, os filhos dependem deles e temem muito perdê-los.
Mais que apanhar, eles precisam da nossa ajuda inclusive para aprender a lidar com sua raiva, frustração, agressividade e medos. Coisas que vão sendo construídas sem a necessidade de que um dos lados use de força física.
Assim, quem sabe, pode-se diminuir a agressividade que anda solta por aí.
Fonte: Especial para o G1, em São Paulo - Ana Cássia Maturano
Jovem que sofre de acne é visto como tímido e solitário, segundo pesquisa
Especialistas esclarecem dúvidas sobre espinhas
Na maioria dos casos, só um tratamento indicado pelo dermatologista resolve a acne
Pesquisa realizada nos EUA traça o perfil da dificuldade enfrentada pelos adolescentes que sofrem de acne. Segundo os resultados, a sociedade tem a tendência de encarar o jovem com espinhas como tímidos e com menos chances de se sair bem em encontros.
O estudo foi feito realizado pela Ipsos, em parceria com a Sociedade Americana de Acne & Rosácea e o patrocínio da fabricante de produtos dermatológicos Galderma. Foram ouvidos 1.200 pessoas, entre 12 e 22 anos, pertencentes às classes ABCD, das principais cidades dos EUA.
Os participantes foram convidados a dar suas percepções a respeito de um grupo de adolescentes, com base exclusivamente nas fotos de seus rostos, com pele saudável ou modificada digitalmente para simular a acne.
"Para os adolescentes, a imagem que as pessoas têm de seu exterior exerce enorme impacto em como eles se sentem sobre si mesmos", afirma a psiquiatra Eva Ritvo, da Universidade de Miami, que coordenou a pesquisa.
Para se ter uma ideia, 64% dos adolescentes com acne já se sentiram constrangidos. Entre eles, 95% afirmaram que o motivo do constrangimento foi causado pela maneira com que as pessoas os observaram.
Também segundo o levantamento, os adultos americanos acreditam que mais de metade (56%) dos adolescentes com acne estão suscetíveis a ser vítimas de constrangimento, em comparação com 29% dos que não têm acne.
O levantamento indica uma percepção negativa para os adolescentes com acne em relação aos que não têm. É comum que a sociedade os considere tímidos (39% contra 37%), nerds (31% contra 17%), solitários (23% contra 13%) e com poucas chances de se tornarem líderes (29% contra 49%).
Já os adolescentes que não têm o problema são vistos de maneira mais receptiva. Eles têm maior probabilidade de serem percebidos como autoconfiantes (42% contra 25% dos jovens sem espinhas), felizes (50% contra 35%), divertidos (40% contra 28%), e inteligentes (44% contra 38%).
A vida amorosa do jovem com o problema também é afetada, de acordo com os resultados. Para 64% dos adultos, os adolescentes com acne têm menos probabilidade de irem a um encontro no final de semana. Entre os próprios jovens, apenas 36% acham que o adolescente com acne possui chances de ter um encontro no final de semana.
Fonte: site UOL
Na maioria dos casos, só um tratamento indicado pelo dermatologista resolve a acne
Pesquisa realizada nos EUA traça o perfil da dificuldade enfrentada pelos adolescentes que sofrem de acne. Segundo os resultados, a sociedade tem a tendência de encarar o jovem com espinhas como tímidos e com menos chances de se sair bem em encontros.
O estudo foi feito realizado pela Ipsos, em parceria com a Sociedade Americana de Acne & Rosácea e o patrocínio da fabricante de produtos dermatológicos Galderma. Foram ouvidos 1.200 pessoas, entre 12 e 22 anos, pertencentes às classes ABCD, das principais cidades dos EUA.
Os participantes foram convidados a dar suas percepções a respeito de um grupo de adolescentes, com base exclusivamente nas fotos de seus rostos, com pele saudável ou modificada digitalmente para simular a acne.
"Para os adolescentes, a imagem que as pessoas têm de seu exterior exerce enorme impacto em como eles se sentem sobre si mesmos", afirma a psiquiatra Eva Ritvo, da Universidade de Miami, que coordenou a pesquisa.
Para se ter uma ideia, 64% dos adolescentes com acne já se sentiram constrangidos. Entre eles, 95% afirmaram que o motivo do constrangimento foi causado pela maneira com que as pessoas os observaram.
Também segundo o levantamento, os adultos americanos acreditam que mais de metade (56%) dos adolescentes com acne estão suscetíveis a ser vítimas de constrangimento, em comparação com 29% dos que não têm acne.
O levantamento indica uma percepção negativa para os adolescentes com acne em relação aos que não têm. É comum que a sociedade os considere tímidos (39% contra 37%), nerds (31% contra 17%), solitários (23% contra 13%) e com poucas chances de se tornarem líderes (29% contra 49%).
Já os adolescentes que não têm o problema são vistos de maneira mais receptiva. Eles têm maior probabilidade de serem percebidos como autoconfiantes (42% contra 25% dos jovens sem espinhas), felizes (50% contra 35%), divertidos (40% contra 28%), e inteligentes (44% contra 38%).
A vida amorosa do jovem com o problema também é afetada, de acordo com os resultados. Para 64% dos adultos, os adolescentes com acne têm menos probabilidade de irem a um encontro no final de semana. Entre os próprios jovens, apenas 36% acham que o adolescente com acne possui chances de ter um encontro no final de semana.
Fonte: site UOL
Pesquisa mostra que 9% da população idosa de SP abusa do álcool
Um estudo realizado pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clinicas de São Paulo mostrou que 9,1% da população idosa da capital paulista ingere bebidas alcoólicas em excesso. O levantamento foi feito com 1.563 pessoas com 60 anos ou mais.
A pesquisa também traçou um perfil dos idosos que sofrem com o problema. Entre os dados que se destacam, está a influência da escolaridade na incidência do alcoolismo nessa faixa etária. Entre os idosos que nunca estudaram, 15,9% abusam do álcool --o mais alto índice.
A taxa cai conforme aumenta o tempo de estudo. Entre a população idosa que estudou de um a quatro anos, o índice de alcoolismo é de 10,9%, enquanto que entre os idosos que estudaram por 12 anos ou mais, o índice de alcoolismo cai para 2,2%.
As informações, divulgadas pela Secretaria do Estado de Saúde, também mostram que o alcoolismo está presente em todas as classes econômicas. A chamada classe A tem 7% de sua população idosa sofrendo com o alcoolismo; na classe B, são 3,1% dos idosos; na classe C, 8,8%; na classe D, 13,6% dos idosos; na classe E, 18,3% dos idosos.
Em relação ao estado civil, a pesquisa revelou que o maior índice de alcoolismo está entre os casados, com 13% de idosos alcoólatras. Os solteiros têm índice de 6,6%.
No geral, o índice de alcoolismo entre os homens idosos atingiu os 20%. Entre as mulheres, esse índice ficou em 3,1%.
O coordenador do programa de terceira idade do Instituto de Psiquiatria, Cássio Bottino, diz que os número são preocupantes. "O consumo excessivo de álcool é extremamente prejudicial à saúde desses homens e mulheres acima dos 60 anos. Além dos males clínicos à saúde, há também os problemas sociais, de relacionamento com a família e com os amigos", afirmou Bottino por meio de nota.
Segundo a secretaria, os idosos são mais sensíveis ao efeito do álcool. O consumo abusivo de bebida alcoólica aumenta o risco de quedas, problemas de desnutrição, aumento de pressão arterial e doenças cardiovasculares. Além disso, como essa população frequentemente faz uso de medicamentos, a interação com o álcool pode ser ainda mais prejudicial.
Clínicas especializadas
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informa que mantém dois serviços especializados em tratamento de adultos dependentes de álcool e drogas. Uma em São Bernardo do Campo e outro em Itapira.
O atendimento é feito por equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, psicólogos e terapeutas ocupacionais, entre outros. Além de medicação específica, os pacientes em tratamento têm atendimento psicológico individual e coletivo, participam de atividades físicas e esportivas e fazem terapias ocupacionais.
Segundo a secretaria, cabe aos municípios realizar a triagem dos pacientes para verificar a necessidade de internação.
Fonte: Folha de S. Paulo
A pesquisa também traçou um perfil dos idosos que sofrem com o problema. Entre os dados que se destacam, está a influência da escolaridade na incidência do alcoolismo nessa faixa etária. Entre os idosos que nunca estudaram, 15,9% abusam do álcool --o mais alto índice.
A taxa cai conforme aumenta o tempo de estudo. Entre a população idosa que estudou de um a quatro anos, o índice de alcoolismo é de 10,9%, enquanto que entre os idosos que estudaram por 12 anos ou mais, o índice de alcoolismo cai para 2,2%.
As informações, divulgadas pela Secretaria do Estado de Saúde, também mostram que o alcoolismo está presente em todas as classes econômicas. A chamada classe A tem 7% de sua população idosa sofrendo com o alcoolismo; na classe B, são 3,1% dos idosos; na classe C, 8,8%; na classe D, 13,6% dos idosos; na classe E, 18,3% dos idosos.
Em relação ao estado civil, a pesquisa revelou que o maior índice de alcoolismo está entre os casados, com 13% de idosos alcoólatras. Os solteiros têm índice de 6,6%.
No geral, o índice de alcoolismo entre os homens idosos atingiu os 20%. Entre as mulheres, esse índice ficou em 3,1%.
O coordenador do programa de terceira idade do Instituto de Psiquiatria, Cássio Bottino, diz que os número são preocupantes. "O consumo excessivo de álcool é extremamente prejudicial à saúde desses homens e mulheres acima dos 60 anos. Além dos males clínicos à saúde, há também os problemas sociais, de relacionamento com a família e com os amigos", afirmou Bottino por meio de nota.
Segundo a secretaria, os idosos são mais sensíveis ao efeito do álcool. O consumo abusivo de bebida alcoólica aumenta o risco de quedas, problemas de desnutrição, aumento de pressão arterial e doenças cardiovasculares. Além disso, como essa população frequentemente faz uso de medicamentos, a interação com o álcool pode ser ainda mais prejudicial.
Clínicas especializadas
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informa que mantém dois serviços especializados em tratamento de adultos dependentes de álcool e drogas. Uma em São Bernardo do Campo e outro em Itapira.
O atendimento é feito por equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, psicólogos e terapeutas ocupacionais, entre outros. Além de medicação específica, os pacientes em tratamento têm atendimento psicológico individual e coletivo, participam de atividades físicas e esportivas e fazem terapias ocupacionais.
Segundo a secretaria, cabe aos municípios realizar a triagem dos pacientes para verificar a necessidade de internação.
Fonte: Folha de S. Paulo
Fim da amamentação pode trazer angústia para mulheres
MARIA CAROLINA NOMURA
Depois do corte do cordão umbilical, o desmame é a primeira separação significativa entre mãe e bebê. Algumas mulheres podem se sentir tristes ou culpadas.
Segundo a pediatra Elsa Regina Giugliani, do Ministério da Saúde, esses sentimentos de perda são mais comuns em mães que não estavam preparadas emocionalmente para o fim da amamentação. "Às vezes, as mulheres dizem que querem desmamar, mas, inconscientemente, não estão prontas."
Joel Rennó Jr., do Programa de Saúde Mental da Mulher do Instituto de Psiquiatria da USP, comenta que o luto é mais sentido em mulheres que veem a amamentação como um vínculo forte com a criança. "Sem essa ligação, elas se sentem desconectadas do filho", afirma.
Apesar de na medicina não existir um quadro de depressão pós-demame, Rennó Jr. diz que é preciso estar atento aos sintomas de tristeza profunda ou angústia constante. "Algumas mulheres se sentem culpadas porque o desmame é feito devido a situações de trabalho. O importante é não banalizar nem patologizar o processo."
Para que o fim do aleitamento ocorra sem traumas, o pediatra Luciano Borges, da Sociedade Brasileira de Pediatria, recomenda que seja gradual.
"Se tirar de uma vez, além de a criança se sentir abandonada, a mãe corre o risco de ter problemas como mastite [inflamação na mama causada por acúmulo de leite]."
Ele também aconselha que as mães amamentem por dois anos, quando as defesas do bebê ainda são precárias.
Ao descobrir que estava grávida do segundo filho, o primeiro pensamento da empresária Juliana Buccieri, 28, foi sobre como desmamaria o primogênito, de um ano e seis meses. "Ficava com receio de que ele se sentisse rejeitado ou achasse que eu não gostava mais dele."
A solução foi substituir gradualmente a mamada por mamadeira, três meses antes de tirar o peito definitivamente. "São necessários muita conversa e carinho."
Marcelo Justo
Juliana Buccieri teve medo de que o primogênito (ao fundo) se sentisse rejeitado com a interrupção do aleitamento
Como tirar o peito do bebê
- Tenha paciência. O processo pode ser lento se a criança for muito pequena ou não estiver pronta.
- Planeje. Comece retirando uma mamada do dia a cada duas semanas, até ficar com só uma por dia.
- Evite atitudes que estimulem a criança a mamar, como se sentar na poltrona em que costumava amamentar.
- Prepare-se para mudanças físicas e emocionais que o desmame pode desencadear, como alteração do tamanho dos seios e de peso, além de sentimentos como alívio, tristeza e culpa.
Fontes: ELSA REGINA GIUGLIANI, do Ministério da Saúde, e LUCIANO BORGES, da Sociedade Brasileira de Pediatria
Dor de cabeça altera comportamento infantil
Segundo estudo realizado com crianças de 3 a 5 anos, o sintoma pode estar relacionado a desvios de comportamento como a agressividade
Pais de crianças que se queixam de dor de cabeça devem ficar atentos: mais do que simples manha, ela pode estar relacionada ao aumento de problemas comportamentais, como revela pesquisa feita na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.
Segundo estudo da psicóloga Luciana Leonetti Correia, as crianças que se queixam desse tipo de dor apresentam mais desvios de comportamento - retraimento, agressividade e reação emocional - do que as que não sentem o incômodo. Além disso, costumam ter desconforto em relação à intensidade da luz, do som e de movimentos.
A avaliação foi feita a partir de questionários respondidos pelas mães de 75 crianças, com idades de 3 a 5 anos.
Outro dado importante refere-se à hereditariedade. "As chances de as crianças apresentarem dor de cabeça são cinco vezes maiores nas famílias em que as mães também sofrem desse mal", explica Lu.
O neurologista especializado em infância e adolescência Marco Antônio Arruda explica que a dor de cabeça não é uma doença e sim um sintoma. "Podemos ter 200 causas para a dor. Temos de dividir as dores de cabeça agudas, que podem ocorrer por conta de uma gripe, da dor crônica."
Segundo o médico, a enxaqueca e a cefaleia do tipo tensional são as que mais atingem crianças e adolescentes.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Pais de crianças que se queixam de dor de cabeça devem ficar atentos: mais do que simples manha, ela pode estar relacionada ao aumento de problemas comportamentais, como revela pesquisa feita na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.
Segundo estudo da psicóloga Luciana Leonetti Correia, as crianças que se queixam desse tipo de dor apresentam mais desvios de comportamento - retraimento, agressividade e reação emocional - do que as que não sentem o incômodo. Além disso, costumam ter desconforto em relação à intensidade da luz, do som e de movimentos.
A avaliação foi feita a partir de questionários respondidos pelas mães de 75 crianças, com idades de 3 a 5 anos.
Outro dado importante refere-se à hereditariedade. "As chances de as crianças apresentarem dor de cabeça são cinco vezes maiores nas famílias em que as mães também sofrem desse mal", explica Lu.
O neurologista especializado em infância e adolescência Marco Antônio Arruda explica que a dor de cabeça não é uma doença e sim um sintoma. "Podemos ter 200 causas para a dor. Temos de dividir as dores de cabeça agudas, que podem ocorrer por conta de uma gripe, da dor crônica."
Segundo o médico, a enxaqueca e a cefaleia do tipo tensional são as que mais atingem crianças e adolescentes.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Cuidados na rede !!
Se você usa qualquer rede social (Orkut, Facebook, MySpace, MSN) ou frequenta as salas de bate-papo da rede, saiba que pode estar correndo riscos. Lógico que entrar e “conhecer” gente nova, de tudo quanto é lugar do mundo, parece sempre divertido. Mas, nessas viagens pelo mundo da internet, você pode cruzar com gente que não é tão bacana! E mais, em algumas situações, arrisca até mesmo esbarrar em alguém muito mal-intencionado.
A gente está falando do risco de conhecer pessoas que podem estar querendo ameaçar, agredir (virtualmente ou na vida real), chantagear e até cometer crimes mais graves, como violência sexual. Quanto mais novo e ingênuo é o usuário da internet, menor sua experiência em lidar com esse tipo de ameaça.
Da mesma forma como antigamente sua mãe dizia para você não falar com estranhos na rua nem aceitar qualquer tipo de oferta ou presente vindo de alguém que você não conhecesse, de algum modo o comportamento e a conduta na rede deveriam seguir cuidados semelhantes.
De fato, a gente não sabe quem está do outro lado da telinha. E sabe ainda menos quando essa pessoa aparece do nada, quando não estava nem em nenhuma página das redes sociais dos seus amigos. Esse estranho pode valer-se do anonimato da rede para conseguir falar com você, obter fotos e imagens íntimas, ter acesso ao seu número de telefone ou ao endereço da sua casa e, pior ainda, marcar um encontro real com você. Esse anonimato pode servir de disfarce para gente que tem problemas emocionais, para pedófilos e pessoas de caráter duvidoso.
Longe de ser moralista e sabendo que a Internet pode ser como uma praça em que se conhece gente nova e bacana (afinal, até namoros e casamentos nascem na rede), sei que ela também pode esconder algumas armadilhas e, portanto, exige, sim, cuidados!
No calor do momento, em uma fase de carência e solidão, lendo mensagens bonitas postadas no seu e-mail ou em alguma sala de bate-papo, você pode esquecer o bom senso, minimizar os riscos e acabar se colocando em uma situação muito complicada. Afinal, quem está do outro lado?
Outro dia uma garota de 16 veio se queixar que estava sendo ameaçada por um desconhecido na internet. Ela havia entrado em uma sala de bate-papo, trocado MSN, aberto sua câmera e fornecido algumas imagens mais íntimas para seu interlocutor. Por sua vez, o homem havia “gravado” toda a conversa e passado a ameaçar a garota. Se ela não se encontrasse e transasse com ele, ele colocaria tudo no Orkut dela. Vocês imaginam a sensação de medo e insegurança que ela enfrentou?
Como esse exemplo, todos os dias, em todos os cantos planeta, esse tipo de situação está acontecendo. Aqui, a gente só quer que você leia esse texto e passe a pensar melhor no que anda fazendo quando acessa a rede. Cuidado com um ambiente, em que tudo pose ser virtual e, em que as pessoas podem não ser exatamente quem você acha que elas são. Riscos existem e a gente precisa aprender a evitar que eles aconteçam, certo?
Fonte : Portal Positivo -Colunista Jairo Bouer
Como escolher a escola do seu filho?
Não escolha a escola sem vê-la em funcionamento; barulho pode ser uma boa qualidade
Se você faz compras pela internet e fica tranquilo quando o produto chega à sua casa, saiba que a escolha da escola exige o bom e velho gastar sola de sapato. Visitar as instituições de ensino, segundo especialistas ouvidos pelo UOL Educação, é a única forma de verificar a qualidade. E tem mais: não adianta ir ao colégio em qualquer época do ano. É fundamental que o colégio esteja em aulas e que você possa observar como é o tratamento dos estudantes durante o ano letivo.
O que você leva em conta ao escolher a escola do seu filho?
Uma escola bonita, com ambientes ultralimpos e iluminados, com laboratórios de última geração pode não ser recomendável: "Ter equipamentos modernos é um bom sinal, mas é preciso saber como a escola os utiliza. Não adianta ter uma bela sala de computação, se não há professor que oriente os estudantes", afirma Maria Del Cioppo Elias, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).
BarulhosSegundo Cristiano Muniz, professor da Faculdade de Educação da UnB (Universidade de Brasília), uma dica na busca por colégios é observar o "barulho" durante o semestre letivo.
"Não é natural uma sala de aula silenciosa, porque a produção do conhecimento gera barulho", diz. Outro ponto a observar é se as crianças ou jovens estão enfileiradas ou se podem trabalhar em grupo, afirma o docente.
Se deve haver ruído na hora da aprendizagem, com a participação dos estudantes, com a limpeza vale ser exigente. Não é porque a escola tem uma porção de crianças e adolescentes que pode ser bagunçada e suja. Fique de olho se os funcionários mantêm um ambiente agradável para a convivência cotidiana.
Fonte: Uol Educação
Se você faz compras pela internet e fica tranquilo quando o produto chega à sua casa, saiba que a escolha da escola exige o bom e velho gastar sola de sapato. Visitar as instituições de ensino, segundo especialistas ouvidos pelo UOL Educação, é a única forma de verificar a qualidade. E tem mais: não adianta ir ao colégio em qualquer época do ano. É fundamental que o colégio esteja em aulas e que você possa observar como é o tratamento dos estudantes durante o ano letivo.
O que você leva em conta ao escolher a escola do seu filho?
Uma escola bonita, com ambientes ultralimpos e iluminados, com laboratórios de última geração pode não ser recomendável: "Ter equipamentos modernos é um bom sinal, mas é preciso saber como a escola os utiliza. Não adianta ter uma bela sala de computação, se não há professor que oriente os estudantes", afirma Maria Del Cioppo Elias, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).
BarulhosSegundo Cristiano Muniz, professor da Faculdade de Educação da UnB (Universidade de Brasília), uma dica na busca por colégios é observar o "barulho" durante o semestre letivo.
"Não é natural uma sala de aula silenciosa, porque a produção do conhecimento gera barulho", diz. Outro ponto a observar é se as crianças ou jovens estão enfileiradas ou se podem trabalhar em grupo, afirma o docente.
Se deve haver ruído na hora da aprendizagem, com a participação dos estudantes, com a limpeza vale ser exigente. Não é porque a escola tem uma porção de crianças e adolescentes que pode ser bagunçada e suja. Fique de olho se os funcionários mantêm um ambiente agradável para a convivência cotidiana.
Fonte: Uol Educação
Prêmio Vivaleitura recebe inscrições até 2 de julho
Estão abertas as inscrições para o Prêmio Vivaleitura 2010, iniciativa que tem como objetivo estimular e reconhecer experiências relacionadas à leitura. Trabalhos desenvolvidos por instituições, empresas, órgãos públicos e pessoas físicas do país podem se inscrever nesta quinta edição do prêmio.
São três as categorias possíveis para a inscrição: Bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; Escolas públicas e privadas; e Sociedade: empresas, ONGs, pessoas físicas, universidades e instituições sociais. Cada uma concorre a um prêmio de R$ 30 mil.
As inscrições podem ser feitas até 2 de julho de 2010 no site www.premiovivaleitura.org.br.
O Vivaleitura é uma iniciativa da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), dos ministérios da Cultura e da Educação.
Fonte: Portal Aprendiz
São três as categorias possíveis para a inscrição: Bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; Escolas públicas e privadas; e Sociedade: empresas, ONGs, pessoas físicas, universidades e instituições sociais. Cada uma concorre a um prêmio de R$ 30 mil.
As inscrições podem ser feitas até 2 de julho de 2010 no site www.premiovivaleitura.org.br.
O Vivaleitura é uma iniciativa da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), dos ministérios da Cultura e da Educação.
Fonte: Portal Aprendiz
Alunos terão atendimento para superar defasagem escolar
Alunos do ensino fundamental de escolas públicas de 1.179 municípios, que estão em séries ou anos incompatíveis com a idade cronológica, terão de maio a setembro atendimento específico para superar a defasagem escolar. São 833.315 estudantes do primeiro ao quinto ano das cinco regiões do país.
A correção de fluxo escolar, segundo o coordenador-geral de tecnologias educacionais da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Raymundo Machado Ferreira Filho, será feita com o uso de tecnologias educacionais desenvolvidas pelos institutos Ayrton Senna e Alfa e Beto e pelo Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação (Geempa). As tecnologias foram pré-qualificadas pelo MEC.
Antes de iniciar as atividades com os alunos, os institutos e o Geempa fizeram um diagnóstico detalhado da realidade de cada escola e organizaram a capacitação dos professores. A formação dos educadores, segundo o coordenador, está em fase de conclusão.
As atividades com os alunos será no período de maio e setembro, prazo em que os professores serão acompanhados pelas instituições executoras dos projetos. De outubro a dezembro, os institutos e o Geempa fazem a avaliação do processo de correção de fluxo escolar e a entrega dos relatórios ao Ministério da Educação.
O investimento na aplicação de tecnologias na correção do fluxo escolar é uma resposta do MEC aos pedidos formulados pelos municípios nos planos de ações articuladas (PAR), em 2007 e 2008. A prioridade no atendimento é das redes municipais com baixos índices de desenvolvimento da educação básica (Ideb), aferidos em 2005 e 2007.
Escolas rurais
Avaliadores contratados pelo Ministério da Educação examinam nos dias 22 e 23 deste mês, em Porto Alegre, as 30 tecnologias educacionais inscritas para as séries iniciais do ensino fundamental da área rural. As tecnologias são para classes multisseriadas (alunos de várias séries na mesma sala de aula). Cada tecnologia é analisada por três avaliadores, de acordo com os critérios definidos no edital.
Educação infantil
Entidades, instituições, institutos têm prazo até dia 30 deste mês para inscrever tecnologias para a educação infantil, que é o público de até cinco anos, da creche à pré-escola. As tecnologias devem ter como finalidade promover a qualidade da educação. O edital indica 13 áreas, entre elas, a formação continuada de professores, gestão de escolas, inclusão digital infantil. O Edital nº 2/2010 está disponível na página eletrônica da Secretaria de Educação Básica.
O Guia de Tecnologias Educacionais, criado em 2007, tem hoje 133 tecnologias pré-qualificadas pelo Ministério da Educação. De 2007 a 2010, o MEC lançou cinco editais.
Fonte: Portal MEC
A correção de fluxo escolar, segundo o coordenador-geral de tecnologias educacionais da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Raymundo Machado Ferreira Filho, será feita com o uso de tecnologias educacionais desenvolvidas pelos institutos Ayrton Senna e Alfa e Beto e pelo Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação (Geempa). As tecnologias foram pré-qualificadas pelo MEC.
Antes de iniciar as atividades com os alunos, os institutos e o Geempa fizeram um diagnóstico detalhado da realidade de cada escola e organizaram a capacitação dos professores. A formação dos educadores, segundo o coordenador, está em fase de conclusão.
As atividades com os alunos será no período de maio e setembro, prazo em que os professores serão acompanhados pelas instituições executoras dos projetos. De outubro a dezembro, os institutos e o Geempa fazem a avaliação do processo de correção de fluxo escolar e a entrega dos relatórios ao Ministério da Educação.
O investimento na aplicação de tecnologias na correção do fluxo escolar é uma resposta do MEC aos pedidos formulados pelos municípios nos planos de ações articuladas (PAR), em 2007 e 2008. A prioridade no atendimento é das redes municipais com baixos índices de desenvolvimento da educação básica (Ideb), aferidos em 2005 e 2007.
Escolas rurais
Avaliadores contratados pelo Ministério da Educação examinam nos dias 22 e 23 deste mês, em Porto Alegre, as 30 tecnologias educacionais inscritas para as séries iniciais do ensino fundamental da área rural. As tecnologias são para classes multisseriadas (alunos de várias séries na mesma sala de aula). Cada tecnologia é analisada por três avaliadores, de acordo com os critérios definidos no edital.
Educação infantil
Entidades, instituições, institutos têm prazo até dia 30 deste mês para inscrever tecnologias para a educação infantil, que é o público de até cinco anos, da creche à pré-escola. As tecnologias devem ter como finalidade promover a qualidade da educação. O edital indica 13 áreas, entre elas, a formação continuada de professores, gestão de escolas, inclusão digital infantil. O Edital nº 2/2010 está disponível na página eletrônica da Secretaria de Educação Básica.
O Guia de Tecnologias Educacionais, criado em 2007, tem hoje 133 tecnologias pré-qualificadas pelo Ministério da Educação. De 2007 a 2010, o MEC lançou cinco editais.
Fonte: Portal MEC
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