terça-feira, 25 de maio de 2010
Distúrbio de Ansiedade
O medo e a ansiedade são naturais no homem. Ambos são defesas contra situações que causam alguma ameaça permitindo ao indivíduo lutar ou fugir.
Na mitologia grega Fobos era filho de Ares o Deus da guerra e de Afrodite a Deusa do amor. Fobos acompanhava seu pai nas guerras. De Fobos (medo) originou-se a palavra fobia.
Pan (terror), ser meio homem e meio animal, aterrorizava as pessoas e era associado as trevas, obscuridade e feiúra. Pan originou o nome pânico.
A ansiedade é sentida como uma emoção desagradável, diante da qual o indivíduo precisa colocar-se em alerta. É uma defesa que todos nós possuímos e que tem uma finalidade muito importante. Constitui um “sistema de alerta” normal que nos adverte de algum perigo.
Desencadeia o mecanismo chamado de luta-fuga, ou seja, lutar para enfrentar o perigo ou fugir dele. Algumas glândulas do nosso corpo são estimuladas a secretar certos hormônios que serão os responsáveis por esta tarefa. Esses, chamados hormônios do estresse, estimularão o organismo para uma resposta imediata ao risco (“ligarão o sistema”) e, passado o risco, “desligarão o sistema” para que o nosso corpo volte ao estado normal.
Quando este mecanismo por algum motivo se desregula, desenvolvemos os chamados Distúrbios de Ansiedade, que são as doenças mais comuns na atualidade.
Nestes distúrbios, ocorre no indivíduo o seguinte esquema::
Maximização do Risco – O sujeito aumenta ao máximo a probabilidade de risco ou dano
Minimização dos Recursos de Enfrentamento – O sujeito vê de forma diminuída a sua habilidade para lidar com o que o ameaça.
Podemos então pensar na seguinte “equação da ansiedade”:
Ansiedade = Possibilidade Vivenciada de Risco X Acontecimento Atual
Possibilidade de Enfrentamento + Experiência Anterior
O resultante desta equação é a sensação de vulnerabilidade determinante da Ansiedade.
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