O sádico é aquele que sente prazer em impor sofrimento à outra pessoa ou que se deleita com o sofrimento do outro. Muitas vezes são pessoas que foram lesadas, boicotadas nos seus desejos e “descontam” no próximo.
Na maioria das vezes, são aqueles que claramente demonstram uma satisfação ou prazer maior em ouvir “desgraças”, tragédias, e dificuldades.
Geralmente, receberam pouco dos pais na afetividade, na atenção, no cuidado, no respeito, e isso foi reforçado ao longo da vida, recebendo desta também revés e perdas.
Passado por esse reforço, repetem nos que estão ao redor.
Isso não significa que invariavelmente todos aqueles que passaram por isso desenvolvem esse tipo de comportamento, mas estamos tratando aqui apenas esse comportamento sádico de desejar que o outro sinta, o que ele já sentiu.
Naturalmente, o sadismo pode estender-se de uma maneira muito mais ampla como na área sexual, por exemplo (o que é mais comumente relacionado), mas muitas vezes, não é relacionado a comportamentos na área social.
Nessa área, há um boicote evidente em sentir certo prazer em ver aquele filho, por exemplo, ou aquele colega, sem a possibilidade de conquistar o que deseja, e atingir a felicidade que almeja. Muito sutilmente é uma busca em minimizar a própria infelicidade, pois quando o outro perde ele se sente melhor, mais apaziguado, mais ressarcido.
Na área familiar isso muitas vezes ocorre em relação aos filhos, como: “Eu não tinha carro, você também não precisa. “Eu não segui a carreira que eu queria, você também pode escolher qualquer coisa.” Muitas vezes, esse “repeteco” traz escondido um comportamento mordaz e frustrado, sob a carapuça de ser durão, realista, etc…
Deleitar-se na infelicidade do outro, é sem dúvida a maior prova de desamor … a menos que se encontre outra pessoa que goste de sofrer, e também possua esse comportamento nocivo, distorcido e necessitado de cura.
“Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e quando tropeçar, não regozije o teu coração; para que o Senhor não o veja, e isso seja mau aos seus olhos e, desvie dele a sua ira”. Provérbios 24:17-18.
Fonte: Artigos de Psicologia
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