O que será que leva uma pessoa aparentemente estável em suas relações, em sua vida profissional, econômica, etc… alimentar pensamentos ou atitudes que a deixam infeliz? Parecer infeliz aos olhos dos outros muitas vezes traz seu ganho, colocando-a em destaque…
Sentir-se prejudicada e ao mesmo tempo persistir numa situação que traz infortúnio é difícil de entender.
Há mulheres que mantêm relacionamentos complicados, mas não se dão conta que poderiam ter algo melhor. São mulheres que investem demasiadamente na relação, recebem muito pouco, mas continuam com ela mantendo o seguinte pensamento: ¨Não existe coisa melhor. Isso foi o que consegui. É o que eu mereço. Sou uma heroína, pois ele está comigo até hoje…¨
Algumas delas vêm de um lar onde o pai era alcoólatra, e quando adultas por ¨coincidência¨ encontram parceiros alcoólatras, e passam a viver de modo repetitivo a função de mártir, e ajudadora, sofrendo continuamente. O exemplo mais clássico é o da mulher que sofre agressão física, mas persiste na relação.
São mulheres com auto-estima avariada, e ao mesmo tempo convictas de seu papel de guerreiras. Curiosamente são abandonadas, encontram outro parceiro com as mesmas características e repetem esse comportamento.
Os pensamentos: “Não encontro nada melhor”, “Não existe nada melhor”, “Não adianta tentar sair disso”, ou então, “Não vou conseguir outro emprego”, são pensamentos auto-destruidores, porque não permitem que a pessoa se concentre em focos otimistas, reais e mais vantajosos.
Eles impedem o crescimento interno, emocional, pessoal e profissional. É uma estagnação imperceptível que mantém a pessoa prisioneira de si mesma.
Desbravar algo diferente, arriscar-se, apostar em si mesmo, é algo muito obscuro, pois a busca do sofrimento é contínua. Afinal, é somente dessa maneira que a pessoa sabe gerenciar sua vida.
O mais difícil é o convencimento de que essa busca é danosa, doentia e desequilibrada, necessitando tratamento e cura.
“Todos os dias do aflito são maus; mas o coração contente tem um banquete contínuo”. Provérbios 15:15
Fonte: artigos de psicologia
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